Hermes Pardini será o primeiro a testar transporte de material biológico em drones
04 Dezembro 2020 - 09:24AM
ADVFN News
O Instituto Hermes Pardini (PARD3) divulgou que
será o primeiro a testar o transporte de material biológico em
drones. A inovação é um marco para o setor de medicina
diagnóstica no Brasil. O Pardini será parceiro da Speedbird Aero no
desenvolvimento da logística aérea não tripulada de amostras
biológicas bem como para obter as liberações da Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(DECEA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e das
Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PARD3) na noite desta
quinta-feira (03). A companhia destacou que a pandemia
acelerou o uso de drones para transporte e abriu várias
oportunidades de inovação.
“Depois da Covid-19, a iniciativa tem se popularizado em
diversos países e setores de mercado. A novidade é que as aeronaves
serão implementadas, após a validação dos órgãos regulatórios, para
transporte de materiais biológicos pelo país”, afirmou.
“A parceria vai ao encontro do propósito do Grupo Pardini de
oferecer tecnologia em saúde e viabilizar o acesso à medicina
diagnóstica para qualquer pessoa do país, onde quer que ela
esteja”, afirmou a empresa.
Na primeira etapa do projeto, após as autorizações necessárias e
o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) da Anac, o
programa iniciará os testes de transporte de amostras com os
drones. A expectativa é que na primeira quinzena de dezembro, os
primeiros voos de demonstração sejam realizados.
A Speedbird já tem a autorização da ANAC para atuar no
transporte de entregas. A startup é a primeira empresa do Brasil e
América Latina a utilizar drones para o transporte aéreo de
produtos e medicamentos com capacidade de até 8kg.
O vice-presidente do Grupo Pardini, Alessandro Ferreira, já
adianta que o objetivo é diminuir o tempo entre a coleta e o
resultado dos exames, e que o uso da modalidade deve complementar
os transportes tradicionais, e não substituí-los, além de
contribuir com a redução de emissão de CO2.
“Nosso propósito de levar tecnologia em saúde para qualquer
pessoa, onde quer que ela esteja, ganhou asas e, certamente essas
aeronaves trarão ainda mais eficiência para a nossa operação
logística”, afirmou Alessandro.
Lucro líquido no 3T20 cresce 39% sobre o 3T19
A empresa revelou um lucro líquido de R$ 60,3 milhões, o
que significa um crescimento de 39% no comparativo com o mesmo
período do ano passado.
A receita líquida no 3T20 atingiu R$ 448,5, alta de 30% sobre o
3T19. Já a margem líquida atingiu 13,5%, alta de 0,9 ponto
percentual.
De acordo com a empresa, o terceiro trimestre deste ano foi o
melhor da história, com diversos indicadores positivos. O que
justifica os números são os investimentos em tecnologia e
atendimento ao cliente realizado desde o período pré-pandemia.