Banco do Brasil nega que haja decisão de parceria envolvendo BB DTVM mas avalia possibilidades
10 Dezembro 2020 - 6:40AM
ADVFN News
O Banco do Brasil reafirmou que no âmbito da
governança da instituição, “não há decisão materializando qualquer
parceria envolvendo o seu segmento de asset management”.
O comunicado foi feito na noite desta quarta-feira (09) pelo BB
(BOV:BBAS3). Confira o comunicado na íntegra,
clicando aqui.
Com relação a eventual parceria envolvendo a BB Gestão de
Recursos (BB DTVM), confirma que “tem avaliado possibilidades e
estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua
estratégia de atuação na atividade de gestão de recursos de
terceiros e que agreguem valor para seus clientes e
acionistas”.
A afirmação ocorre depois de notícias veiculadas na mídia de que
o BB contratou a Rothschild para encontrar um parceiro para seu
negócio de gestão de recursos.
Segundo apurou a Coluna do Broadcast, a consultoria financeira
Rothschild já está com a missão de encontrar este parceiro para o
segmento de gestão de recursos do BB. Conversas com possíveis
interessados aconteceram, incluindo estrangeiros, e a expectativa é
de que um acordo possa ser anunciado em 2021.
O Banco do Brasil também confirmou nesta
quarta-feira a extinção formal da Bescval e a sua incorporação ao
banco. Com isso, o capital social do BB será aumentado em R$
23,3 milhões.
→ O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira cujo
Governo Federal detém participação. Confira a análise completa da empresa com informações
exclusivas.
Lucro líquido contábil no 3T20 fica em R$ 3,085 bilhões
Na temporada de divulgação de balanços, agora foi a vez do Banco
do Brasil revelar seus números. No acumulado do terceiro trimestre
deste ano, ele obteve um lucro líquido contábil de R$ 3,085 bilhões.
Esse resultado é uma queda de 27,5% na comparação com o mesmo
período do ano passado, quando obteve lucro de R$ 4,256
bilhões. No comparativo com o 2T20, o lucro também retraiu, ficando
3,9% menor.
O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, que é
um indicador da lucratividade, ficou em 12% no 3T20, contra 11,9%
no 2T20 e 18% no 3T19. O banco revelou que o resultada foi
impactado sobretudo pelo aumento das provisões para créditos de
liquidação duvidosa, que ficaram em R$ 5,5 bilhões no 3T20, alta de
40,5% na comparação anual.
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