A segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa não traz alterações na comparação com a primeira prévia, divulgada no início deste mês.

O comunicado foi feito pela B3 (BOV:B3SA3) na manhã desta quarta-feira (16).

Dessa forma, devem entrar no Ibovespa Copel PNB (BOV:CPLE6), Eneva (BOV:ENEV3), JHSF (BOV:JHSF3) e Unidas (BOV:RENT3), sem que haja a saída de papéis, o que totaliza 81 ações de 78 empresas.

A B3 ainda divulgará uma terceira prévia no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

Foram feitos na segunda prévia, porém, pequenos ajustas nos pesos que esses novos papéis terão na carteira. Copel terá peso de 0,427%, Eneva de 0,777%, Unidas de 0,399% e JHSF, de 0,104%.

Os principais nomes do índice também sofreram alterações. Vale ON sobe de 10,953% para 11,224%, ainda o maior do Ibovespa. Itaú PN terá peso de 6,895%, seguida por Petrobras PN, com 5,915%, B3 com 5,523% e Bradesco PN com 5,241%. A B3 divulga a terceira prévia da carteira teórica em 29 de dezembro. A carteira definitiva passa a valer em 4 de janeiro.

O Ibovespa é o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 e reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro. Foi criado em 1968 e, ao longo desses 50 anos, consolidou-se como referência para investidores ao redor do mundo.

Reavaliado a cada quatro meses, o índice é resultado de uma carteira teórica de ativos. É composto pelas ações e units de companhias listadas na B3 que atendem aos critérios descritos na sua metodologia, correspondendo a cerca de 80% do número de negócios e do volume financeiro do nosso mercado de capitais.

Quais as condições para fazer parte do Ibovespa?

  1. ser uma ação listada e negociada na bolsa. Ativos como BDRs e ações de empresas em recuperação judicial não são elegíveis ao Ibovespa;
  2. estar entre as empresas com maior Índice de Negociabilidade (IN) da bolsa nos últimos três anos, sendo que o IN é calculado a partir do número de negócios de uma ação e o volume financeiro gerado, comparado ao total de negociações da bolsa;
  3. ser negociada em pelo menos 95% dos pregões nos últimos três anos;
  4. movimentar um volume financeiro equivalente a pelo menos 0,1% do total do mercado à vista dos últimos três anos;
  5. não ser classificada como penny stock nos últimos três anos. Lembrando que as penny stock são ações com valor médio inferior a um real durante um ano.

Já se a empresa fez um IPO nos últimos três anos, ela pode ser elegível ao Ibovespa desde que cumpra as seguintes condições:

  1. a oferta pública precisa ter sido realizada antes do rebalanceamento anterior da carteira;
  2. precisa estar presente em 95% do pregão desde o IPO;
  3. atender às condições 2, 4 e 5 para inclusão no Ibovespa.

 

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