Fitch destaca a venda pela Oi de 100% de sua operação móvel para TIM, Telefonica e America Movil por R$16,5 bilhões
18 Dezembro 2020 - 11:01AM
ADVFN News
A Fitch Ratings afirmou as notas de risco da Oi em CCC+. “A
afirmação das notas de risco da Oi reflete o impacto do perfil de
crédito consolidado da Oi após a reorganização das atividades do
grupo. A Oi recebeu a aprovação de credores para executar seu plano
de reorganização judicial, criar e desinvestir em unidades de
produção isoladas”, afirmou a Fitch.
O fato comunicado foi enviado ao mercado pela empresa
(BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) na manhã desta sexta-feira
(18).
A Fitch destacou a venda pela Oi de 100% de sua operação móvel
para TIM, Telefonica e America Movil (Claro) por R$ 16,5 bilhões
nesta semana. E disse esperar que a receita bruta total dos
desinvestimentos seja de entre R$ 24 bilhões e R$ 27 bilhões,
usados para pagar dívidas.
Ainda no radar da companhia, houve uma redução no consumo de
caixa em outubro, com geração de caixa operacional negativa
atingindo R$ 30 milhões contra R$ 101 milhões no mês anterior.
Para o BBI, a estratégia da empresa de priorizar investimentos
de fibra ótica para residência em relação ao segmento móvel, entre
outras medidas, permitiu que ela postasse resultados positivos e
redução da geração negativa de caixa mensal.
→ A Oi é uma das maiores empresas do setor de telecomunicações
brasileiro. Ela atua na prestação de serviços de telefonia fixa e
móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio
composto de rede de transporte e backbone internacional,
transmissão de dados e TV por assinatura. Confira a análise completa da empresa com informações
exclusivas.
Prejuízo líquido marca R$ 2,6 bilhões, no resultados 3T20
“Oi”? A empresa de telecomunicações
Oi anunciou um prejuízo líquido consolidado de R$ 2,638 bilhões
no critério atribuído aos controladores, o que representa uma queda
de 54,1% sobre a perda acumulada no 3T19, um montante de R$ 5,747
bilhões. No segundo trimestre deste ano, a Oi registrou prejuízo de
R$ 3,409 bilhões.
A dívida bruta consolidada registrou R$ 26,929 bilhões, o que
significa uma alta de 3,1% em relação ao segundo trimestre, e um
desempenho superior em 50,4% sobre o mesmo trimestre de 2019. De
acordo com a empresa, essa elevação decorre sobretudo da
desvalorização do real frente ao dólar.
OI ON (BOV:OIBR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
OI ON (BOV:OIBR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024