Credit Suisse mantém compra das ações do Burger King mas corta preço-alvo para R$ 12,00
31 Março 2021 - 9:45AM
ADVFN News
O Credit Suisse cortou o preço-alvo das ações do Burger King
Brasil (BOV:BKBR3) de R$ 13 para R$ 12, mantendo a recomendação de
compra, após incorporar as novas estimativas de ganhos para 2021 e
2022, já contando com os efeitos da segunda onda da covid-19.
“Olhando para além dos obstáculos de curto prazo, vemos o Burger
King bem posicionado para melhorar ainda mais sua competitividade
com as iniciativas digitais pioneiras, hiper-segmentação de
clientes e expansão de lojas em um ambiente provável de
consolidação da indústria”, diz o relatório.
O Credit projeta também que as perdas de 2020 e 2021 sejam
recuperadas nos próximos anos. As estimativas de Ebitda (lucro
antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e margem
permanecerão praticamente inalteradas.
“Entendemos que os obstáculos provocados pelo aumento dos casos
de covid-19 e o ritmo lento de vacinação no Brasil têm sido os
principais motivos para o baixo desempenho. No entanto, esperamos
que esses aspectos desapareçam à medida que o ritmo das vacinações
aumente nas próximas semanas”, diz o relatório.
Prejuízo líquido de R$ 445,6 milhões em 2020
O Burger King registra prejuízo líquido de R$ 445,6 milhões em 2020,
com receita operacional líquida de R$ 2,2 bilhões, queda de
22%.
⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos
resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a
cobertura completa de
todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas
negociadas na B3.
4T20
O BK Brasil encerrou o quarto trimestre com prejuízo de R$ 97,3
milhões, revertendo o lucro de R$ 41,3 milhões registrado um ano
antes. A companhia administra as redes de lanchonetes Burger King e
Popeyes.
O desempenho foi afetado por vários fatores, como a queda da
receita, o aumento dos custos, o crescimento das despesas com
vendas, gerais e administrativas e a baixa de ativos relacionada ao
fechamento de restaurantes que totalizou R$ 12 milhões.