Banco do Brasil: Corem indica Fausto de Andrade Ribeiro para presidência
01 Abril 2021 - 09:49AM
ADVFN News
A indicação do novo presidente do Banco do Brasil (BOV:BBAS3),
Fausto de Andrade Ribeiro, foi aprovada em reunião pelo Comitê de
Pessoas, Remuneração e Elegibilidade (Corem). Ele foi indicado pela
União para substituir André Brandão, que comunicou sua renúncia em
março.
Em manifestação em separado de seus votos, os membros do comitê
Cibele Castro, Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto
Evangelista de Lima alertam que “a atuação deste Comitê, no
particular, não deveria ser o de exclusivamente verificar a
conformidade do processo, o atendimento aos requisitos legais
‘objetivos’ e a ausência de vedações, mas também o de apreciar
‘requisitos subjetivos’”.
E prosseguem em tom crítico. “Em nossa visão, tendo em conta que
o indicado exercerá a função de principal executivo da companhia,
cumulativamente à de membro do Conselho de Administração, caberia
ao Corem ir além de uma análise burocrática, de forma a realizar
juízo crítico acerca da aderência do perfil do candidato aos cargos
para os quais foi indicado. Tal prática estaria melhor alinhada ao
hígido e já usual processo interno da companhia para avaliação,
preparação e seleção de seus futuros executivos, no qual a cultura
da meritocracia vem sendo priorizada e valorizada”.
Com isso, acrescentam os membros do Corem, “negligenciar ou
relegar a segundo plano o papel do Conselho de Administração na
seleção e aprovação do principal executivo da companhia, como no
presente caso, equivale a reduzir o Conselho a um mero homologador,
o que não se coaduna com as Leis 6.404/1976 e 13.303/2016, tampouco
com os manuais e códigos de melhores práticas de governança
corporativa globalmente reconhecidos. Para enriquecimento do
processo de escolha, por exemplo, poderia o controlador ter se
valido de empresa especializada em recrutamento de executivos para
a indicação do Presidente, ou mesmo envolvido o Conselho de
Administração na proposição ou avaliação de potenciais
candidatos”.
Lucro do BB soma R$ 13,8 bilhões em 2020, queda de 22,2%
O Banco do Brasil (BB)
registrou lucro líquido ajustado de R$ 13,884 bilhões em 2020,
queda de 22,2% em relação a 2019 com impacto da pandemia.
Segundo o BB, o lucro foi influenciado, principalmente, pelo
aumento da PCLD ampliada em 47,6%, impactada, principalmente, pela
antecipação de provisões prudenciais que somaram R$ 8,1 bilhões.
Apesar disso, o Resultado Estrutural cresceu 5,9% o que demonstra a
resiliência do desempenho operacional no período.
Destaques positivos em 2020 foi o aumento da margem
financeira bruta em 5,1%, Despesas Administrativas estáveis com
variação de 0,1% e queda do risco legal em 51,1%. O RSPL foi de
12,0%.
4T20
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,695
bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 20,1% ante
igual período de 2019. Em relação ao trimestre anterior, contudo,
houve expansão de 6,1%.
Segundo o relatório que acompanha o balanço do banco, a piora na
comparação anual é explicada principalmente pelo aumento das
provisões para créditos de liquidação duvidosa, no conceito
ampliado, que cresceram 47,6% no quarto trimestre ante igual
período de 2019, influenciadas pela antecipação de provisões
prudenciais, que somaram R$ 8,1 bilhões. Já o crescimento
verificado em comparação ao terceiro trimestre está relacionado à
redução de 6,3% das provisões no conceito ampliado, à expansão de
1,5% nas receitas com prestação de serviços, ao avanço de 1,1% na
margem financeira bruta. A carteira de crédito do banco chegou ao
fim de 2020 com saldo de R$ 742 bilhões, alta de 1,5% em relação ao
que tinha em setembro e de 9% em comparação ao nível de dezembro de
2019.
BANCO DO BRASIL ON (BOV:BBAS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Fev 2024 até Mar 2024
BANCO DO BRASIL ON (BOV:BBAS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2023 até Mar 2024