Telefônica anuncia acordo para ampliar parceria entre Vivo e CDF Assistência e Suporte Digital
08 Abril 2021 - 10:29PM
ADVFN News
A Telefônica Vivo assinou memorando de entendimentos vinculante
com a CDF Assistência e Suporte Digital para a “formalização de
parceria com foco em intensificar a relação comercial atualmente
existente entre as empresas”.
O comunicado foi feito pela
empresa (BOV:VIVT3) (BOV:VIVT4), nesta quinta-feira (08)
A operado informa que, “através da parceria com a CDF, empresa
que é um marketplace de soluções de assistência residencial e
tecnológica, a Vivo busca ser referência, no mercado brasileiro, na
oferta de serviços de suporte tecnológico para a casa conectada,
ampliando o portfólio de serviços existente que passa a incluir
desde os serviços de suporte técnico, até outras áreas como
configuração de rede Wi-Fi e física e instalação e configuração de
dispositivos inteligentes”.
A Vivo passará a deter o direito de adquirir uma participação
minoritária no capital social da CDF, a depender do atingimento de
determinadas metas.
O anúncio também ressalva que a operação está sujeita à
negociação e celebração dos documentos definitivos no prazo de 120
dias.
VISÃO DO MERCADO
Goldman Sachs
O banco Goldman Sachs atualizou suas projeções para a Telefônica
Brasil, incorporando os resultados do quarto trimestre, bem como os
dados recentes, as tendências macroeconômicas e os dados de
mercado.
O banco americano Goldman Sachs atualizou suas projeções para a
Telefônica Brasil, incorporando os resultados do quarto trimestre,
bem como os dados recentes, as tendencias macroeconômicas e os
dados de mercado.
Após vendas de aparelhos acima do esperado em 2020, o Goldman
elevou as estimativas de receita em 2% para 2021-23, em média, e
manteve as margens praticamente estáveis para o mesmo período,
resultando em um ajuste para cima médio de 2% para as previsões de
Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e
amortizações) de 2021-23.
Goldman Sachs mantém recomendação de compra
com preço-alvo de R$ 58,00, afirmando ver uma atraente
relação entre risco e recompensa para os papéis.
Safra
Segundo os analistas, em relatório desta quinta-feira (8), o
rendimento estimado para a empresa é de 7% para 2021. Eles apontam
que ainda há alguns drivers de eficiência a serem explorados, como
melhoria gradual no mix de receitas da empresa e um melhor ambiente
competitivo no segmento móvel, especialmente após a
consolidação.
O Safra escreve ainda que a avaliação
da Telefônica continua atraente mesmo antes
de incorporar a consolidação de ativos móveis da Oi (SA:OIBR3). Em
um cenário considerando a integração desses ativos, o preço-alvo
aumentaria em cerca de 5% para R$ 61, desconsiderando o potencial
de reparo do mercado móvel nos preços de
médio e longo prazo.
Ainda, os analistas apontam que os múltiplos
da Telefônica Brasil estão abaixo dos pares
internacionais, especialmente considerando a aceleração da
implantação da rede de fibra e o movimento de consolidação no setor
móvel como alguns fatores positivos de curto prazo que poderiam
fazer com que a ação fosse reavaliada.
Dentre os riscos, o Safra aponta que,
como líder em clientes premium,
a Telefônica geralmente cobra tarifas acima
dos seus concorrentes. Um risco seria a concorrência se tornar mais
agressiva nos preços, enquanto outro seria a competição se tornar
capaz de aumentar a percepção da proposta de valor/qualidade com os
clientes, diminuindo essa vantagem competitiva.
Safra mantém recomendação de compra e eleva preço-alvo de R$
56,00 para R$ 58,00…
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