O IRB-Brasil RE disponibilizou, em 20 de abril, relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, por meio do FIP – Formulário de Informações Periódicas. Os  dados estão sujeitos a mudanças e não foram auditados.

O comunicado foi feio pela empresa (BOV:IRBR3) na manhã desta quinta-feira (22). Confira o documento na íntegra!

A empresa reportou Lucro líquido de R$20,8 milhões ante um lucro líquido em fevereiro de 2020 de R$0,7 milhão. No acumulado do bimestre, o lucro líquido acumulado de R$38,8 milhões ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2020 de R$131,3 milhões.

O Faturamento bruto (Prêmio emitido) de R$528,6 milhões, redução de 12,3% em relação a fevereiro de 2020, sendo R$255,8 milhões no Brasil e R$272,7 milhões no exterior. Com redução de 5,4% no Brasil em relação a fevereiro de 2020 e redução de 17,9% no exterior no mesmo conceito.

Já no bimestre, o prêmio emitido atingiu o montante de R$1.342,2 milhões, crescimento de 9,2% em relação ao mesmo período de 2020, sendo R$719,7 milhões no Brasil e R$622,5 milhões no exterior, crescimento de 46,7% e redução de 15,7% respectivamente, em relação ao mesmo período de 2020. A redução no exterior está em linha com a estratégia de re-underwriting amplamente divulgada pela Companhia.

Faturamento de competência (Prêmio Ganho) de R$537,2 milhões, com uma pequena redução de 1,7% em relação a fevereiro de 2020. Já no bimestre, o Prêmio Ganho foi de R$948,1 milhões com crescimento de 7,0% em relação ao mesmo período de 2020.

Índice de sinistralidade (Despesas de Sinistros/Prêmio Ganho do período) de 70,7% em fevereiro de 2021, equivalente a uma despesa de sinistro de R$379,6 milhões. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o índice de sinistralidade foi de 70,6%, equivalente a uma despesa de sinistro de R$669,6 milhões, já em linha com a tendência de redução da sinistralidade esperada pela Companhia.

Resultado antes dos Impostos positivo em R$29,3 milhões, uma melhora em relação a fevereiro de 2020, que apresentou resultado negativo de R$8,7 milhões. Já no bimestre, o resultado antes dos impostos foi positivo em R$59,3 milhões, comparado a um resultado negativo de R$198,9 milhões no mesmo período de 2020.

Observa-se que no primeiro bimestre de 2020 houve um ganho de capital referente à venda de participação em shoppings centers no montante de R$ 169,4 milhões.

No bimestre de 2021 não foram observados eventos one-offs que mereçam destaque. Os resultados dos negócios continuados e/ou descontinuados, somente serão reportados, trimestralmente, quando da publicação das Informações Trimestrais – ITRs.

A IRB pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 13 de maio.

Prejuízo líquido de R$ 1,521 bilhão em 2020

O IRB Brasil Re registrou um prejuízo líquido de R$ 1,521 bilhão no ano passado, resultado que se compara ao lucro de R$ 1,210 bilhão em 2019. No quarto trimestre, o prejuízo contábil foi de R$ 620,2 milhões, ante lucro de R$ 654,4 milhões do mesmo período do ano anterior e prejuízo de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre

A companhia destacou que o resultado líquido em 2020 foi negativamente impactado principalmente pelo impacto dos negócios descontinuados (run-off) e pelos efeitos one-offs, que estão listados a seguir:  • Negócios Descontinuados – Run-off: – R$ 589,2 milhões; • Impacto operações de LPT (Loss Portfolio Transfer): – R$ 28,4 milhões em dezembro de 2020; • maior provisionamento da carteira de vida internacional em outubro de 2020: – R$80,5 milhões; • Acordo Eletronorte: Impacto de – R$52,3 milhões referente a perda registrada no acordo de ressarcimento com a Eletronorte; e • Baixa Créditos Tributários de Londres em dezembro de 2020: – R$ 335,9 milhões.

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