BB propõe mudanças em estrutura organizacional para fortalecer setor de agronegócio
10 Maio 2021 - 10:52PM
ADVFN News
O Banco do Brasil comunica que sua administração está propondo
ao Conselho de Administração alterações em sua estrutura
organizacional, cindindo a atual Vice-Presidência de Agronegócios e
Governo em duas vice-presidências, sendo a Vice-Presidência de
Governo e a Vice-Presidência de Agronegócios.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBAS3),
nesta segunda-feira (10). Confira o comunicado na íntegra.
Esta movimentação visa aumentar o foco estratégico para a área
de Agronegócios, um dos pilares de nossa atuação, passando a ter,
com a aprovação desta proposta, um vice-presidente dedicado
exclusivamente ao assunto.
O Banco do Brasil informa ainda que o Sr. Antônio José Barreto
de Araújo Júnior foi indicado ao cargo de Vice-Presidente de
Governo, o Sr. Renato Luiz Bellinetti Naegele foi indicado ao cargo
de Vice-Presidente de Agronegócios e o Sr. Marcelo Cavalcante de
Oliveira Lima foi indicado ao cargo de Vice-Presidente de
Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia.
As indicações iniciam o processo de aprovação nas instâncias
competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho
de Administração, quando todo o processo previsto na governança do
Banco for concluído.
Antônio José Barreto de Araújo Júnior é graduado em engenharia
mecânica pela UNIP, com especialização em Marketing pela PUC-RJ,
MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP e curso de liderança
executiva pela Dale Carnegie Training. É funcionário de carreira do
BB desde 1998, ocupando várias posições gerenciais na rede e em
superintendências.
Coordenou a equipe de integração do Banco Nossa Caixa após a
aquisição pelo BB. Atualmente é Secretário Especial de
Desenvolvimento Social no Ministério da Cidadania, onde também
atuou como secretário executivo em 2020. Atuou na Casa Civil como
subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais e
Subchefe de Articulação e Monitoramento de 2019 a 2020.
Dentre suas experiências em conselhos, destacam-se o conselho de
administração da BNDES e Terracap, além dos conselhos fiscais do
BASA e Brasilprev.
Renato Luiz Bellinetti Naegele é engenheiro agrônomo, com
especializações em Economia Moderna e Gestão Executiva. Funcionário
de carreira do BB de 1982 a 2015, tendo atuado como Gerente
Executivo de Negócios com o Setor Público, Chefe da Consultoria
Técnica da Presidência e Diretor de Marketing e Comunicação; e no
exterior foi Vice-Presidente do Banco Patagonia e Gerente Geral do
BB no Chile.
Atuou como conselheiro em vários conselhos de administração no
Brasil e no exterior. Foi sócio-diretor da consultoria Macroplan,
além de ter atuado no governo federal (1987 a 1996) e no Senado
Federal (2016 a 2018). Atualmente é Assessor Especial do Presidente
do BB.
Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima é graduado em Engenharia
Eletrônica com ênfase em Computação. Pós-graduado em Sistemas
Orientados a Objetos, em Administração Estratégica de Sistemas de
Informação e em Gestão Avançada de Negócios; Funcionário de
carreira do BB de 1988 a 2019, tendo atuado como diretor
administrativo financeiro da BB Tecnologia e Serviços, como gerente
de tecnologia no exterior para a Europa, Oriente Médio e África,
sediado em Londres de 2009 a 2015. Foi Gerente Executivo na
Diretoria de Tecnologia no período de 2003 a 2009. Anteriormente,
desde 1990 atuou em diversas posições na área de tecnologia do
Banco do Brasil.
Informamos ainda que o Sr. João Pinto Rabelo Junior, atual
Vice-Presidente de Agronegócios e Governo permanecerá no exercício
de suas funções até 21.05.2021, e o Sr. Gustavo de Souza Fosse,
atual Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia
seguirá em suas funções até 31.05.2021.
Banco do Brasil (BBAS3): lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no
1T21, alta de 44,7%
O Banco do Brasil (BB)
registrou lucro líquido ajustado de R$
4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os
R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior
ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.
“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia
corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso
das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em
linhas de maior retorno”, disse o recém-empossado presidente do BB,
Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de
divulgação do balanço.
O resultado veio mesmo em um cenário turbulento para a
instituição financeira do ponto de vista de gestão. Depois de o BB
anunciar uma forte reestruturação de seu quadro, com demissões, o
presidente Jair Bolsonaro reagiu e forçou a demissão do executivo
André Brandão, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo
pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
A carteira expandida avançou 2,2% e alcançou R$ 758,3 bilhões ao
fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.
As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa,
conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilhões, no primeiro
trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando o
BB reforçou as provisões em R$ 2,04 bilhões, por conta da crise que
se anunciava diante da pandemia que chegava ao País, as despesas
com PDD caíram 54,2%.
BANCO DO BRASIL ON (BOV:BBAS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
BANCO DO BRASIL ON (BOV:BBAS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024