Caixa Seguridade (CXSE3): lucro líquido de R$ 431,6 milhões no 1T21, alta de 4,2%
12 Maio 2021 - 7:53AM
ADVFN News
A Caixa Seguridade Participações teve
lucro líquido atribuíveis aos controladores de R$
431,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,28% sobre
os R$ 413,930 milhões de igual período de 2020.
Segundo os demonstrativos, o desempenho do trimestre é reflexo
do resultado dos negócios de distribuição, formado pelas receitas
de acesso à rede e uso da marca (BDF) e pelas receitas de
corretagem, que somaram R$ 194,9 milhões nesse trimestre, contra R$
173,1 milhões no primeiro trimestre do ano anterior, um crescimento
de 12,6%.
A receita operacional líquida totalizou R$
523,105 milhões de janeiro a março deste ano, 6,16% acima dos R$
492,760 milhões no mesmo intervalo do ano anterior.
O retorno sobre patrimônio líquido recorrente (ROE) atual de
42,9% ao ano ficou acima do registrado no primeiro trimestre de
2020 (34,3%) e do quarto trimestre de 2020 (34,8%). Na composição
do índice, a variação é devida à performance positiva do lucro
líquido do primeiro trimestre, que reforça o numerador do
indicador, e à redução do Patrimônio Líquido, proveniente do
pagamento de dividendos, sensibilizando o denominador do ROE.
A margem líquida de 82,5% registrou oscilação negativa de 1,5
ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2020,
refletindo o aumento de 7,4% nas despesas tributárias, decorrente
do aumento da participação das receitas dos negócios de
distribuição, na composição da receita operacional.
O segmento de seguros apresentou um crescimento de 22,6% no
comparativo entre o primeiro trimestre de 2021 e o mesmo período de
2020. Para o segmento de previdência, as contribuições somaram 7,4
bilhões no primeiro trimestre de 2021, um incremento de 41,5%,
frente ao mesmo período de 2020. O segmento consórcios oscilou 0,8%
no período, enquanto o segmento de capitalização registrou queda de
20,1%.
Os resultados da Caixa
Seguridade (BOV:CXSE3) referentes suas operações do
primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia
11/05/2021. Confira o Press Release completo!
Teleconferência
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, afirmou
que a inadimplência do banco caiu muito no ano passado em função
das pausas nos pagamentos dadas aos clientes por conta da pandemia,
mas subiu no primeiro trimestre e deve continuar avançando um
pouco, até voltar a patamares mais normais.
“Os atrasos vão aumentar mais um ou dois trimestres até chegar à
media anterior”, comentou afirmando que isso já era esperado e que
a inadimplência está sob controle, sendo que o banco conta com um
forte índice de cobertura.
O índice de inadimplência da Caixa subiu para 2,04% no primeiro
trimestre, de 1,73% no quarto trimestre e 3,14% no primeiro
trimestre de 2020.
Em infraestrutura, houve queda para 0,19%, de 0,25% e 0,55%. E
em agronegócio, recuou para 1,51%, de 1,53% e 3,78%. Na divisão por
segmentos, a inadimplência com recursos livres para pessoas
jurídicas subiu a 4,93%, de 3,99% e 5,45%. Em habitação, aumentou
para 1,81%, de 1,31% e 2,85%. Já em recursos livres para pessoa
física, a inadimplência caiu para 4,17%, de 4,63% e 5,89%.
Segundo Guimarães, a inadimplência de 15 a 90 dias ficou em
6,89% no primeiro trimestre, de 6,41% no quarto e 9,33% no primeiro
trimestre de 2020.
De acordo com o executivo, a alta em inadimplência em PJ não
está relacionada ao fim do Pronampe, pois algumas operações dessa
linha ainda estão em carência e ela conta com garantias de 85%. “A
inadimplência no Pronampe é muito pequena, não há expectativa do
banco ter nenhuma perda”.
Ele também afirmou que, em habitação, 100% dos contratos que
tiveram pausas já voltaram a ser pagos, mas que leva um tempo para
eles entrarem em eventual atraso. Guimarães voltou a reforçar que
se trata de uma normalização da inadimplência a partir de patamares
extraordinariamente baixos e que o banco não espera nenhuma
depreciação significativa na qualidade de crédito, prova disso é
que está crescendo fortemente a carteira. No primeiro trimestre,
essa carteira habitacional teve alta anual de 10,2%, a R$ 518,4
bilhões.
“A linha com juros atrelados ao IPCA é a que tem a menor
inadimplência”, afirmou.
Caixa Seguridade Partici... ON (BOV:CXSE3)
Gráfico Histórico do Ativo
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