Allpark (ALPK3): prejuízo líquido de R$ 64,6 milhões, alta de 155% no trimestre com o avanço da segunda onda
13 Maio 2021 - 1:49PM
ADVFN News
A Allpark, dona da rede de estacionamentos
Estapar, registrou prejuízo
líquido de R$ 64,6 milhões no primeiro trimestre, uma alta
de 155% ante o prejuízo de R$ 25,3 milhões do mesmo período de
2020. A piora no resultado é reflexo do avanço da segunda onda da
covid-19, que impactou a mobilidade nas principais cidades
brasileiras.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização – somou R$ 38,1 milhões, redução de
48,8% ante o mesmo período de 2020. A margem Ebitda caiu 7,5
pontos percentuais (p.p.), para 23%.
A receita líquida recuou 32%, para R$ 165,5
milhões, sendo que, no período, os setores mais afetados foram os
estacionamentos localizados em aeroportos, empresas de educação e
áreas de lazer.
No final do trimestre, a operação da Allpark contava com 390.071
vagas distribuídas em 77 cidades e 15 Estados, 0,7% menor em
relação ao registrado ao final de março do ano passado.
A empresa tem conseguido retomar os seus negócios. No primeiro
trimestre deste ano, 93,2% das operações off-street já estavam
funcionando, uma leve queda contra o último trimestre do ano
passado, que ficou em 95,3%. Já nas operações on-street a empresa
tem 100% da sua operação aberta.
A dívida líquida da empresa fechou o primeiro trimestre deste
ano em R$ 854,4 milhões, contra R$ 406 milhões em igual trimestre
de 2020.
Os resultados da Allpark –
Estapar (BOV:ALPK3) referente suas operações do
primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 12/05/2021.
Confira o Press Release completo!
Teleconferência
A Estapar conseguiu um desconto de 90% no valor a ser pago de
outorga fixa à prefeitura de São Paulo dentro da Zona Azul, sistema
de estacionamento rotativo da capital paulista, disse o diretor do
braço On-Street da empresa, Fernando Zillo, em teleconferência com
analistas.
O executivo disse ainda que tal desconto na outorga não se
enquadra como medida de reequilíbrio da concessão por causa da
pandemia. “O contrato traz mecanismo de reequilíbrio em evento
extraordinário. E, para o efeito de reequilíbrio, precisa comprovar
a extensão. A gente ainda monitora e quantifica esses efeitos e não
apresentamos pleito formal de reequilíbrio”, explicou.
Ainda conforme Zillo, o pleito será apresentado após a
estabilização do mercado, que será quando o grupo conseguirá de
fato quantificar o impacto.
O diretor destacou que a empresa aposta na renovação de
contratos de estacionamentos rotativos que estão para vencer em
Piracicaba (SP) e Vila Velha (ES).
Em Piracicaba, o contrato é de 10 anos e vence neste ano, com
possibilidade de renovação por mais 10 anos. “Por mais que o
primeiro ciclo encerra nesse ano, a gente tem expectativa de
renovar pelo segundo ciclo”, disse.
Em Vila Velha, ele afirmou que também há espaço para se
prolongar o contrato por mais um ciclo. “Estamos discutindo”,
disse.
Já em Mauá (SP) o contrato será encerrado. Ele ponderou,
entretanto, que, por conta da pandemia, todos os contratos estão
sofrendo reequilíbrio, sendo boa parte deles pela extensão do prazo
de validade, que pode se prolongar para 2022 com esse
mecanismo.
A Estapar aposta em uma melhora no seu mercado já nos próximos
trimestres amparada pela campanha de vacinação no país, disse o
presidente da empresa, André Iasi. Segundo o executivo, o grupo já
conseguiu ver sinais positivos de demanda.
O presidente também lembrou que ao longo dos últimos seis meses
o grupo conseguiu levantar mais de R$ 590 milhões em dívidas, além
de ter alongado vencimentos. “Parte dos compromissos futuros já
estão negociados. Estamos seguros que equalizaremos tudo que tem
pela frente”, disse.
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