Minerva anuncia compra de certificados de energia renovável para cobrir demanda de 100% de suas operações
07 Junho 2021 - 3:13PM
ADVFN News
A Minerva anunciou a compra de
certificados de energia renovável para cobrir a demanda de 100% de
suas operações no Brasil e na região.
Com o negócio, a Minerva (BOV:BEEF3) torna-se a primeira empresa
do setor a ter emissões líquidas zero no escopo 2, disse a empresa
em comunicado nesta segunda-feira.
O anúncio vem em momento de forte procura de grupos locais e
multinacionais com operações no Brasil pela compra de certificados
de energia limpa, que garantem a origem renovável da eletricidade
usada em suas atividades.
O Instituto Totum, responsável no Brasil pelas emissão das
certificações, conhecidas como I-RECs, disse à Reuters no mês
passado que elas devem mais que dobrar no país neste ano na
comparação com 2020.
A Minerva disse que sua operação envolveu a compra de mais de
369 mil I-RECs.
“Para o Brasil, a companhia adquiriu certificados de energia
eólica, já para os países da América do Sul, foram comprados os de
energia mista, eólica e hidrelétrica, garantindo uma matriz
energética renovável em todas as operações”, explicou.
Em meio a metas ligadas a sustentabilidade, a Minerva se
comprometeu a reduzir em 30% a intensidade das emissões de gases de
efeito estufa (GEE) nos escopos 1 e 2 até 2030; e a manter sua
matriz energética carbono neutro, com 100% da energia advinda de
fontes renováveis.
A empresa disse que deverá investir até 1,5 bilhão de reais “nos
próximos anos” em ações para reduzir emissões em toda sua cadeia
produtiva.
Minerva (BEEF3): lucro líquido de R$ 259,5 milhões no primeiro
trimestre, contornando o impacto negativo da disparada do boi gordo
no Brasil
A Minerva
Foods registrou lucro
líquido de R$ 259,5 milhões no primeiro trimestre do
ano, uma redução de 4,3% ante o mesmo período de 2020,
contornando o impacto negativo da disparada do boi gordo no
Brasil.
A receita líquida somou R$ 5,8
bilhões, uma expansão de 39,3% sobre o mesmo período do ano passado
e de 1,8% na comparação com o quarto trimestre de 2020.
Na exportação, a receita cresceu 42%, para R$ 4,1 bilhões. A
demanda aquecida, especialmente no Sudeste Asiático, beneficia os
frigoríficos exportadores. Conforme o presidente da Minerva,
Fernando Galletti de Queiroz, a queda da produção na Austrália
ajudou – os abates no país, um importante concorrente no mercado
internacional, estão no menor patamar em 36 anos, afirmou o
empresário.
Operacionalmente, a Minerva mostrou a redução do peso relativo
do Brasil para o negócio. Pela primeira vez, a Athena Foods –
subsidiária que reúne os frigoríficos na Argentina, Uruguai,
Paraguai e Colômbia – foi a principal divisão, respondendo por 50%
da receita. A operação brasileira ficou com 44% e o restante vem da
área de trading.
Já o Ebitda – lucro antes de juros,
impostos, depreciações e amortizações – foi de R$ 484,9 milhões, o
que representa um crescimento de 27,1% em relação ao mesmo período
do ano passado. Houve um recuo de 21,4% na comparação trimestral. A
expectativa dos analistas para o Ebitda do frigorífico era que o
indicador ficasse em R$ 409 milhões.
Informações Reuters
MINERVA ON (BOV:BEEF3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
MINERVA ON (BOV:BEEF3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024