BR Distribuidora aprova a criação do novo plano de previdência da companhia o FlexPrev
07 Junho 2021 - 9:04PM
ADVFN News
O Conselho de Administração da BR Distribuidora aprovou a
proposta de criação do novo plano de previdência da Companhia, o
FlexPrev.
O comunicado foi feito pela
empresa (BOV:BRDT3), nesta segunda-feira
(07). Confira o documento na íntegra.
O FlexPrev será um plano exclusivo, administrado pela Petros, na
modalidade de Contribuição Definida, livre de equacionamento e sem
solidariedade de patrimônio e obrigação.
Será oferecido para novas adesões e migração voluntária dos
participantes ativos e assistidos do PPSP Repactuados, PPSP Não
Repactuados e PP-2. O período para novas adesões e migração dos
participantes será aberto somente depois que a proposta de criação
do novo plano for analisada e aprovada por todas as instâncias
competentes.
Os participantes serão continuamente informados sobre o processo
de aprovação do FlexPrev. Atualmente, os planos possuem 7.768
participantes, sendo 4.980 assistidos e 2.788 ativos. O passivo
atuarial relacionado aos planos é de R$ 1,7 bilhão e os mesmos
geram para a companhia um custo da ordem de R$ 140 milhões
anuais.
A introdução do novo plano de contribuição definida deverá
reduzir o risco de natureza atuarial presente nos planos atuais. A
implementação do novo plano, prevista para o início de 2022, deverá
produzir um efeito financeiro ainda a ser mensurado quando da
próxima reavaliação atuarial.
A Companhia informa que demais informações pertinentes a esse
tema serão tempestivamente divulgadas ao mercado.
VISÃO DO MERCADO
Credit Suisse
O Credit Suisse avalia o movimento como positivo e diz que, se
aprovado, o plano de pensão ajudará a abordar o deficit de R$ 1,7
bilhão no plano de pensão da BR Distribuidora, e os gastos de R$
140 milhões sobre os resultados operacionais, destacando que as
migrações seriam voluntárias.
BR Distribuidora (BRDT3): lucro líquido de R$ 492 milhões no
1T21, avanço de 110,3%
A BR
Distribuidora registrou lucro
líquido de R$ 492 milhões no primeiro trimestre de
2021, avanço de 110,3% na comparação anual.
A receita líquida nos três primeiros
meses do ano atingiu R$ 26,133 bilhões, o que equivale a uma alta
de 23,3%, em comparação com o primeiro trimestre de 2020 e de 7,6%
em comparação com o último trimestre do ano passado.
O ebitda – lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização – ajustado ficou em R$ 1,182
bilhão entre janeiro e março desse ano, ante R$ 545 milhões
anotados no mesmo período em 2020. A margem Ebitda ajustada,
por sua vez, passou de 2,6% no primeiro trimestre do ano passado,
para 4,5% no primeiro trimestre desse ano.
Além disso, a companhia destaca que na comparação anual, houve
um crescimento de 1,6% no volume total vendido, para 9,337 milhões
de metros cúbicos, “principalmente em razão das maiores vendas de
diesel (+9,5%), de produtos Ciclo Otto (+8,6%) e Óleo Combustível
(+67,4%), estes que foram parcialmente compensados, entre outros,
pelas menores vendas de produtos de Aviação (-12%), setor ainda
sobre forte impacto da Pandemia do COVID-19, além de menores vendas
de coque (-35,6%)”.
O volume de vendas na rede de postos cresceu 9,6%, para 5,430
milhões de metros cúbicos, ao passo que o volume de vendas para o
B2B caiu 6,7%, para 3,175 milhões de metros cúbicos, na comparação
anualizada. Já no mercado de aviação, houve uma queda de 12,1%, na
mesma base comparativa, para 732 mil metros cúbicos.
Em relação ao segmento de aviação, a BR Distribuidora destaca
que “os volumes do segmento de aviação se mantiveram praticamente
constantes na comparação QoQ e apresentaram uma redução de -12,1%
na comparação YoY, refletindo ainda os fortes impactos de redução
de voos devido à pandemia da COVID-19”.
Ademais, a companhia destacou que seu endividamento líquido (R$
5,1 bilhões) aumentou R$ 443 milhões na comparação trimestral,
“principalmente devido ao pagamento de R$ 498 milhões aos
acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no
1T21, que está dentro de uma perspectiva de Dividend Yeld de
aproximadamente 10%,considerando o preço médio da ação em
2021″.
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