A agência Fitch Ratings elevou a classificação de risco da companhia brasileira de carnes JBS para ‘BBB-‘, de ‘BB +’, a primeira na escala de grau de investimento, com perspectiva “estável”.

A melhora na avaliação reflete o “forte perfil de negócios da JBS (BOV:JBSS3), baixa alavancagem, forte liquidez e geração de fluxo de caixa positivo”, citou a Fitch.

Ainda segunda a agência, os ratings da empresa continuam limitados por sua estrutura de governança corporativa e concentração de propriedade.

A Fitch espera que a alavancagem líquida da JBS permaneça abaixo de 2 vezes em 2021, impulsionada pelo crescimento das vendas e da geração de caixa, como resultado do forte desempenho das operações nos EUA, notadamente em carne bovina.

Os fundamentos da JBS são ainda sustentados pela forte demanda por proteína em geral, especialmente da Ásia, os altos preços da carne bovina, pelo segmento de food service e a recuperação econômica geral.

“Esses fundamentos positivos são de certa forma moderados pelos altos custos de ração e de gado no Brasil e maiores custos de mão de obra nos EUA.”

Segundo a Fitch, há expectativa de que a JBS também deva buscar aquisições complementares com o objetivo de aumentar seu portfólio de produtos de maior valor agregado, mas eventuais compras não devem aumentar a alavancagem líquida a muito mais do que 2,5 vezes em 2021, dado o tamanho relevante da empresa, maior produtora global de carnes.

Para isso mudar, seria necessária uma aquisição de mais de 5 bilhões de dólares, acrescentou a agência.

A Fitch também atribuiu nota ‘BBB-‘ ao novo bond ligado à sustentabilidade lançado nesta terça-feira pela JBS Finance Luxembourg.

Lucro líquido de R$ 2 bilhões no 1T21, revertendo prejuízo bilionário

A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.

A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.

“Nossa plataforma diversificada por geografias e por tipo de proteína tem demonstrado uma importante resiliência no nosso resultado. Independente dos desafios enfrentados, nossas unidades de negócios responderam bem e apresentaram evolução em indicadores financeiros importantes, como receita líquida, ebitda e lucro líquido”, disse o presidente da companhia, Gilberto Tomazoni.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – aumentou 69,4%, para R$ 6,71 bilhões. Em termos ajustados, o ebitda aumentou 75,8%, para R$ 6,876 bilhões.

Informações Reuters

JBS ON (BOV:JBSS3)
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