Petrobras pede à CVM registro para oferta de ações da BR Distribuidora
17 Junho 2021 - 9:58PM
ADVFN News
A Petrobras protocolou o pedido de registro da oferta secundária
(follow on) de 436.875.000 ações ordinárias de emissão de BR
Distribuidora que a petrolífera possui, a serem distribuídas no
Brasil, com esforços de colocação no exterior.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PETR3)
(BOV:PETR4),
nesta quinta-feira (17). Confira o documento na íntegra.
Conforme prospecto preliminar da oferta, seu valor total pode
chegar a R$ 11,542 bilhões, e o período de reserva termina em 29 de
junho, com precificação prevista para o dia seguinte (30). O valor,
meramente indicativo, considera a cotação de fechamento das ações
no pregão de ontem, de R$ 26,42.
Segundo o documento, a oferta está sendo estruturada pelo Morgan
Stanley (coordenador líder), Bank of America Merrill Lynch, Goldman
Sachs, JPMorgan, Itaú BBA, Citi e XP.
A informação foi antecipada ontem por fontes
ao Estadão/Broadcast. Segundo as fontes, o Conselho de
Administração da estatal bateu o martelo sobre a venda da
participação de 37,5% na BR Distribuidora no fim da semana
passada.
A decisão do desinvestimento já tinha sido tomada no começo do
ano passado, na gestão de Roberto Castello Branco, mas a operação
foi atrasada por conta da pandemia, que afetou o preço das ações da
companhia na Bolsa brasileira. Agora a operação também foi
referendada pela administração de Joaquim Silva e Luna.
VISÃO DO MERCADO
Guide Investimentos
A transação, que já era aguardada pelo mercado, corrobora com a
política que tem sido demonstrada ultimamente pela petrolífera, de
desinvestimento, que deve ajudar no seu processo de
desalavancagem, possibilitando a alocação de recursos para
otimização de seu portfólio, o que pode beneficiar seus resultados
futuros.
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo
prejuízo
O lucro líquido aos
acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro
trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7
bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o
impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à
desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment
e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no
trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para
R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior
ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38%
nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que
melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se
repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo
efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53
bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro
trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta
participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos,
resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por
venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para
R$ 48,949 bilhões.
(Informação Broadcast)
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