A agência de classificação de risco Moody´s, uma das principais do mundo, atribuiu nesta terça, 29, o rating corporativo ‘AA.br’ ao Grupo Fleury.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:FLRY3) na terça-feira (29).

Ao mesmo tempo, a Moody’s Local atribuiu os ratings ‘AA.br’ às duas séries da 5ª emissão de debêntures seniores sem garantia. A perspectiva é “estável”.

Segundo a agência, o rating corporativo do Fleury e de suas debêntures sem garantia refletem as marcas fortes e bem reconhecidas da empresa, sua sólida posição de mercado no Brasil, foco na população com nível de renda mais elevado e as perspectivas positivas de longo prazo do setor de serviços de saúde no Brasil.

“Os ratings também consideram a crescente diversificação do Fleury em termos de marcas, perfil de clientes e presença geográfica, decorrente de sua estratégia de crescimento por aquisições, assim como seus recentes investimentos em uma plataforma de saúde e fortalecimento de sua presença nos ambientes digital e físico”, afirmou a agência.

Ainda segundo a Moody’s, a empresa está em processo de evolução para um modelo de negócios mais focado na gestão de saúde, abrindo novas vias de crescimento para melhor se adaptar às mudanças na dinâmica do setor. Apesar de sua estratégia de crescimento agressiva, a Moody’s Local espera que a liquidez e as métricas de crédito do Fleury continuem adequadas para sua categoria de rating.

Lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado

O grupo de medicina diagnóstica Fleury registrou lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado, impulsionado por avanço no número de exames eletivos além de demanda por testes de Covid-19.

receita líquida foi de R$ 893,8 milhões, crescimento de 25,2% na comparação anual. A margem líquida subiu cerca de cinco pontos percentuais, para 13,3%.

Segundo o Fleury, os exames de Covid-19 foram responsáveis por 9,7% da receita bruta total no primeiro trimestre ante 11,1% no quarto trimestre.

Enquanto isso, o custo de serviços prestados recuou como percentual da receita líquida de 73,7% no primeiro trimestre do ano passado para 67,9% nos três meses encerrados em março. Já as despesas operacionais, também em relação ao faturamento líquido, recuaram de 11% para 9,9%.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – de R$ 285,5 milhões de janeiro ao fim de março, um salto de 45,7% no comparativo anual. A margem subiu 27,4% para 31,9%.

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