O total de prêmios emitidos entre abril e junho deste ano foi de
R$ 3,1 bilhões, 36% maior que o total emitido nos primeiros três
meses de 2021 e 22% a mais que no segundo trimestre do ano passado,
as reservas de previdência aumentaram R$ 5 bilhões e a arrecadação
com títulos de capitalização ficou em R$ 955 milhões. Conforme
material distribuído pela holding de seguros e previdência do Banco
do Brasil (BB) junto com o balanço, essa foi o “maior volume
trimestral de prêmios desde a reestruturação da parceria, com mais
de R$ 1 bilhão por mês”, no período.
O índice de sinistralidade ficou em 51,1% no segundo trimestre,
de 37,8% nos três meses anteriores e 31,4% no segundo trimestre de
2020. O índice combinado, que mostra a eficiência operacional e,
quanto menor, melhor, ficou em 89,9%, de 81,4% e 77% na mesma base
de comparação. Abaixo de 100, o indicador aponta desempenho
operacional positivo.
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o destaque
de arrecadação coube às contribuições de previdência, que foram 64%
maiores de abril a junho deste ano. Os prêmios de seguro rural
emitidos no trimestre foram 32% maiores que um ano antes e, de
seguro de vida, 24% maiores.
A BB Seguridade aproveitou para revisar suas projeções (guidance) para 2021. A
estimativa de resultado operacional não decorrente de juros
(ex-holdings) passou de crescimento de 8% a 13% para expansão de 1%
a 6%. No acumulado do primeiro semestre, esse alta foi de 3,1%.
A perspectiva de prêmios emitidos da subsidiária BrasilSeg
passou de alta de 7% a 12% para aumento de 10% a 15%. No primeiro
semestre, houve expansão de 15,4%.
Os resultados do BB
Seguridade (BOV:BBSE3) referentes suas operações
do segundo trimestre de 2021 foram divulgados no dia
02/08/2021.
VISÃO DO MERCADO
XP Investimentos
A XP destaca que o resultado foi impactado principalmente por: a
operação de seguros, que ficou 50% abaixo numa comparação
trimestral e 55% abaixo versus o mesmo período do ano anterior
atingindo R$ 235 milhões, impulsionada por maiores sinistros de
seguro de vida impactados pela pandemia Covid-19; e pelo segmento
de previdência, que apresentou resultado 80% inferior ao trimestre
anterior e 82% ao ano, chegando a R$ 39 milhões, justificado pela
diferença entre os índices de ativos e passivos que impactou o
resultado financeiro do trimestre.
Impulsionada pela segunda onda Covid-19, a seguradora revisou
para baixo sua orientação para 2021, com resultados operacionais
revisados de entre 8% a 13% para entre 1% a 6% de crescimento. A
revisão implica em um índice de sinistralidade maior, uma vez que
os prêmios devem crescer acima das expectativas.
“No geral, esperamos uma reação negativa do mercado, no entanto,
pois vemos as ações como subvalorizadas e com um rendimento de
dividendos atraente”, apontam os analistas da XP.
XP mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 35,00…
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters