A Direcional apresentou lucro líquido de R$
40,688 milhões no segundo trimestre de 2021, o que representa
crescimento de 20,0% em relação ao mesmo período de 2020.
A receita líquida aumentou
3,4%, para R$ 422,162 milhões. Há expectativa que o recorde de
vendas do período de abril a junho se reflita, de forma relevante,
no crescimento da receita nos próximos trimestres, com a aceleração
das obras.
A companhia registrou Lucro Líquido de R$ 41 milhões no
trimestre, o que representou um crescimento de 50% em relação ao
primeiro trimestre de 2021 e resultou em uma Margem Líquida de
9,6%. Considerando o resultado antes dos participantes
minoritários, o total do período foi de R$ 53 milhões. Por sua vez,
o ROE anualizado no 2T21 foi de 14%, uma elevação de cerca de 5
p.p. na comparação com a marca registrada três meses antes.
O Ebitda – lucro antes dos juros, impostos,
depreciação e amortização – ajustado somou $ 89,996 milhões, avanço
de 47,8% na mesma margem de comparação. A margem Ebitda ajustado
cresceu 6,4 pontos porcentuais, para 21,3%.
A margem bruta subiu 5,0 pontos porcentuais, para 38,0%, o maior
patamar já registrado pela Direcional após o seu IPO.
A receita operacional líquida totalizou R$ 422,162 milhões,
aumento de 3,4%.
O resultado financeiro líquido piorou, ficando negativo em R$
14,423 milhões, ante resultado negativo de apenas R$ 1,393 milhão
um ano antes.
A grande responsável pelo crescimento do lucro da Direcional no
período foi a melhora das margens. Segundo a companhia, essa
melhora decorreu da apuração de economias nas obra dos projetos que
estão em estágio avançado de construção e, portanto, com menor
exposição ao aumento de custo de insumos que tem pressionado todo o
setor.
A prática da incorporadora é de reconhecer eventuais economias
apenas na parte final de cada obra. “Desse modo, a despeito do
cenário atual de aumento de custos, as apropriações de economia de
obra (…) foram mais do que suficientes para compensar a pressão
inflacionária em projetos que estão sendo iniciados”, descreveu a
empresa.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 64 milhões,
um incremento anual de 36%, enquanto as despesas comerciais
totalizaram R$ 45 milhões, avanço de 14%.
A Direcional encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de
R$ 241,610 milhões, sete vezes mais do que um ano antes. Nesse
período, a dívida bruta subiu 35%, para R$ 880,866 milhões,
enquanto as disponibilidades em caixa subiram 13,3%, para R$
946,589 milhões.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e
patrimônio líquido) foi de 2,3% para 18,6%, refletindo
principalmente o pagamento de dividendos aos acionistas e operações
para captação de recursos ao longo do último ano.
No 2T21, do ponto de vista das vendas líquidas, a companhia
reportou R$ 614 milhões em Valor Geral de Vendas no trimestre,
superando em 18% a marca anterior, que pertencia ao 4º trimestre de
2020. O resultado estabelece uma série de 4 recordes de Vendas
Líquidas nos últimos 5 trimestres e chancela a assertividade dos
nossos lançamentos, bem como a forte demanda sobre a qual vimos
comentando nas últimas divulgações de resultados. Importante
ressaltar também o papel de destaque ocupado pela Riva no mix de
vendas, tendo representado 29% do VGV vendido no 2T21.
Os resultados da Direcional
Engenharia (BOV:DIRR3) referentes às
suas operações do segundo trimestre de 2021 foram divulgados no dia
09/08/2021. Confira o Press release na íntegra!
VISÃO DO MERCADO
BB BI
A Direcional apresentou resultados positivos neste 2T21. Como
destaques no trimestre, pontuamos os indicadores operacionais que,
mais uma vez, registraram recordes em lançamentos e vendas.
Desempenho das Ações.
Acreditamos que esse desempenho seja resultado da estratégia
acertada que a companhia mantém em seu modelo de negócios, como
também da performance observada no segmento imobiliário como um
todo.
Neste trimestre, a companhia apresentou mais um recorde em
lançamento e vendas líquidas, sendo o quarto recorde em vendas
líquidas dos últimos 5 trimestres. O índice de alavancagem encerrou
o trimestre em 18,6% devido, principalmente, ao pagamento de
dividendos em junho.
Entendemos que a alavancagem continua em uma posição confortável
e alinhada com a estratégia de crescimento da companhia para os
próximos anos, com destaque para o avanço da operação Riva.
A companhia segue buscando a retomada de sua rentabilidade como
resultado da implementação bem-sucedida de sua estratégia.
Continuamos confiantes na capacidade da Direcional de manter um
forte ritmo de lançamentos para sustentar melhorias em seu
desempenho econômico-financeiro.
BB BI mantém recomendação de compra com preço-alvo de
R$ 17,50…
Eleven Financial
A Direcional seguiu apresentando fortes resultados operacionais
e financeiros no 2T21, com recorde de crescimento tanto pela Riva
quanto pela Direcional, fundamentado por forte volume de
lançamentos e aderência ao novo mix de produtos.
Vale destacar que a receita líquida registrou tímido crescimento
devido à mudança do mix, sendo que o público-alvo demonstrou maior
aderência em adquirir unidades mais próximas do lançamento do que
em unidades concluídas ou em estágio de obra mais avançado, o que
deve significar incremento potencial na receita líquida dos
próximos trimestres.
Dentre os principais destaques, estão: mesmo com o cenário de
aumento de custo dos insumos, a companhia registrou a maior margem
bruta desde o seu IPO, registrando patamar de 38% além de
crescimento de 48% no Ebtida vs. 2020, a maior contribuição de Riva
no resultado deve manter as margens estáveis para os próximos
trimestres e resultando em um forte crescimento de lançamentos, e
271 milhões distribuídos aos acionistas em oito meses,
representando um. yeld de 14% no período.
Eleven mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$
21,00…
XP Investimentos
Direcional apresentou resultados positivos referente ao segundo
trimestre de 2021 e em linha com nossas estimativas. Ao contrário
da maioria dos seus pares de mercado, a companhia conseguiu
apresentar uma melhora na margem bruta, apesar dos custos
crescentes nos materiais de construção.
Isso foi atribuído principalmente à redução de custos de
projetos em estágios mais avançados do ciclo de construção.
Adicionalmente, redução de custos de projetos avançados (que
tendem a ter uma contribuição maior para margem bruta consolidada
contra projetos em estágios iniciais) beneficiou a companhia e
levou a uma melhora na margem bruta para 38% (0,5 p.p acima das
nossas estimativas e +2,0 p.p contra o trimestre passado), apesar
do aumento dos custos de construção.
Isso também levou a uma revisão para cima de sua margem a
apropriar para 40,5% (vs. 39,2% no trimestre passado).
XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$
20,50…
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
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