O Diretor executivo de Inovação da Visa do Brasil (BOV:VISA34), ​​Érico Fileno, destacou nesta terça, 14, durante um evento exclusivo para a imprensa realizado pela Visa, que a tecnologia blockchain representa a nova era da internet e, desta forma, a empresa planeja se envolver cada vez mais com a tecnologia e seu ecossistema.

“O blockchain é um novo paradigma dentro das redes, porque é uma democratização na construção de uma rede no qual todos os participantes fazem parte e validam sua segurança, além disso ela traz mais descentralização na tomada de decisões e em quem gerencia estas informações. É importante a gente olhar para a blockchain como a nova era da internet”. disse.

Ainda segundo Fileno quando se fala na descentralização que a blockchain proporcional também é interessante olhar como o próprio corpo do ser humano vive um momento de transição e de multiplicidade, no qual partes desse corpo atuam unicamente como porta de entrada para uma rede maior de informações.

“Como quando começamos a usar a digital, nossa íris para nos autenticar na rede onde, muitas vezes, passamos a maior parte de nosso tempo. Então começamos a entender que o nosso corpo físico é a porta de entrada para esta ampla rede digital”, disse.

O diretor revelou que a Visa vê que cada vez mais o digital será a extensão maior da vida física e, com o metaverso, a própria identidade do ser humano sofrerá uma grande mudança pois ela não será mais limitada.

Pós-humano

“Até que ponto esta imersão virtual se confunde com o físico? Qual será a expressão do EU no Metaverso, no qual, por meio da identidade digital eu posso ser quem eu quiser e não estar limitado a um só ser. Eu posso ser pessoas diferentes, avatares diferentes, com personalidades e vidas diferentes, participando de grupos diferentes em diferentes universos e ao mesmo tempo”, disse Roberta Isfer, Diretora de Inovação da Visa América Latina e Caribe

Isfer declarou também que a Visa entende que para prever o futuro o melhor caminho é construir o futuro agora e que, por mais digital que o ser humano possa ser, ele será sempre um ser social e que, portanto, conversa e interage com outros seres e objetos e também consome.

Porém, com a ativação de novas ferramentas de internet das coisas (IoT) e a expansão do metaverso, o entendimento filosófico do indivíduo vai mudar e com ele as decisões e formas de consumo.

“Este indivíduo no metaverso como ele vai consumir no futuro? Ele vai consumir produtos que não existem no mundo físico e que são habilitados para o mundo digital, para o seu Eu digital, ou diferentes eus, para o seu avatar. Tomamos 35 mil decisões por dia e teremos que optar por quais destas decisões queremos que a máquina tome por nós e qual desejamos tomar, tudo isso será habilitado pelo internet das coisas que vai ampliar o limite daquilo que entendemos como ser humano e a Visa trabalha para ser a rede das redes que vai conectar esses pagamentos”, disse Isfer.

Dinheiro físico terá o mesmo destino que o DVD

Esta forma de pensar o mundo físico cada vez mais integrado ao digital a ponto do digital ser não só a extensão da vida física mas a própria vida em si é parte do que tem motivado a Visa a incluir em sua rede pagamentos com criptoativos e novas formas de dinheiro.

“Essa jornada de transformação nos permite desenvolver tecnologias de pagamentos digitais robustas e que possam permitir dar ao dinheiro em espécie o mesmo destino que deve o videocassete e o DVD. A Visa quer ser a rede das redes e que toda a movimentação de valores, seja em qual moeda for, tenha a Visa como ponto de convergência para que possamos fornecer serviços de valores agregados não só em nossa rede mas em todas elas”, revelou Nuno Alves, Country Manager da Visa.

Ainda segundo Isfer quando a Visa declara que está construindo agora o sistema de pagamentos para daqui a 20 anos pode parecer muito tempo, contudo, ao olhar 20 anos atrás, não havia nem o Bitcoin (BTC), nem o Facebook e para assistir um filme em casa era necessário ir até a locadora e pegar um DVD.

Desta forma a tecnologia mostrou que o céu não é mais o limite e que as experiências com pagamentos digitais e criptomoedas mostram que ainda há muito para se construir no planeta (e quem sabe fora dele).

“Nossa entrada no mercado de NFTs, o nosso apetite em implementar liquidações em criptomoedas e tantas outras experimentações que estão acontecendo demonstram nosso caminho na construção desta rede das redes”, completou Isfer.

Por Cassio Gusson

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