A Kora Saúde teve prejuízo líquido de R$ 16,5 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo lucro líquido de R$ 5,3 milhões em igual período de 2020.

A receita líquida somou R$ 414 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 128% na comparação com igual etapa de 2020.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 147% na base anual, totalizando R$ 83,9 milhões entre outubro e novembro. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 20,3% no último trimestre do ano passado, alta de 2 ponto percentual frente a margem registrada no mesmo trimestre de 2020.

O lucro bruto totalizou R$ 79,4 milhões no 4T21, um aumento de 49% em relação ao mesmo trimestre de 2020. A margem bruta, porém, ficou em 19,2% no último trimestre de 2021, retração de 10,1 ponto percentual na comparação anual.

A companhia encerrou o 4T21 com 1.766 leitos totais, sendo 1.563 operacionais. Os leitos totais apresentaram crescimento de 76% vs. o 4T20, resultado da estratégia de expansão. No 4T21, os leitos totais tiveram o terceiro trimestre consecutivo de crescimento, registrando +20% vs. o 3T21. Em março de 2022, considerando a aquisição do Hospital São Francisco (DF) e expansões em andamento, a Kora Saúde atinge 1.956 leitos, crescimento de +108% vs. 4T20 e +11% vs. 4T21.

A taxa de ocupação de leitos totalizou 71,8% no 4T21, estável em relação ao 3T21. Destacamos que a taxa de ocupação no trimestre foi fortemente impactada pela consolidação das aquisições recentes, cujos hospitais reportaram, em média, uma ocupação 7 pontos porcentuais abaixo dos “mesmos hospitais”.

O cálculo do ticket médio leva em consideração a receita líquida (ex-oncologia) e o volume de internações do período. No 4T21, o ticket médio reportou um recorde de R$ 4.373 por internação, crescimento de 46% vs. o 4T20 e crescimento de 7% vs. o 3T21, refletindo a estratégia da Companhia de ampliar a parceria com as fontes pagadoras, através de novos credenciamentos e serviços de apoio.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 88,1 milhões, impactadas pelo efeito não-caixa de R$ 55,4 milhões, referente ao plano de remuneração baseado em ações. Excluído esse efeito, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 32,7 milhões, apresentando um aumento de 7% em relação ao 3T21. Em 2021, excluído o efeito não-caixa, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$120 milhões, crescimento de 45% em relação ao ano anterior, resultando em ganhos substanciais de alavancagem operacional.

A companhia registrou uma dívida bruta de R$ 1.334 milhões, obtida principalmente para reforçar seu caixa e ampliar suas atividades de aquisição e de expansão orgânica, com destaque para as aquisições do Hospital Anchieta (DF), Hospital Gastroclínica (CE), Hospital São Mateus (CE), Grupo OTO (CE) e Hospital Instituto Neurológico de Goiânia (GO).

O caixa totalizou R$ 397 milhões, combinação do IPO bem-sucedido e da gestão austera, com disciplina na alocação de capital. A companhia encerrou o exercício com a relação entre Dívida Líquida + Contas a pagar por aquisição e o Ebitda Pro-forma ajustado– que considera o resultado dos 12 últimos meses das aquisições concluídas em 2021 – em 3,4x. A companhia segue com um robusto colchão de liquidez através de seus ativos imobiliários, avaliados em aproximadamente R$ 600 milhões.

Os resultados da Kora Saúde (BOV:KRSA3) referente suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 31/03/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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