Pague Menos (PGMN3): lucro líquido de R$ 23,4 milhões no 1T22, queda de 46,9%
03 Maio 2022 - 04:47PM
ADVFN News
A Pague Menos teve lucro líquido de R$ 23,4
milhões no primeiro trimestre, queda de 46,9% ante o mesmo período
do ano passado.
A companhia afirma que o resultado reflete a redução na margem
Ebitda, em razão do novo ciclo de expansão do aumento de despesas
financeiras no período.
A receita líquida somou R$ 1,97 bilhão entre
janeiro e março deste ano, alta de 11,1% na comparação com igual
etapa de 2021.
O Ebitda – juros, impostos, depreciação e
amortização – ajustado cresceu 1,9% ao ano, totalizando R$
162,4 milhões entre janeiro e março. Já a margem Ebitda ajustada
atingiu 7,7% no período, baixa de 0,6 ponto percentual frente
àquela registrada no primeiro trimestre de 2021.
As vendas em mesmas lojas cresceram 7,1%.
Novais explica que a rede calcula a inflação de seu mix de produtos
em cerca de 6,3%.
A venda média mensal por loja foi de R$ 603 mil, crescimento de
4,5% em relação ao 1T21, mesmo com o acréscimo importante na
proporção de lojas com menos de 1 ano (0,1% no 1T21 e 8,1% no
1T22). Desconsiderando as lojas novas, a venda mensal média foi de
R$ 622 mil, crescimento de 7,8% em relação ao 1T21.
Os canais digitais totalizaram R$ 189,4 milhões
em vendas no 1T22, crescimento de 63,1% em relação ao 1T21,
alcançando 9,0% das vendas totais.
O forte ritmo de crescimento vem acompanhado de consistentes
melhorias no nível de serviço e manutenção de saudável nível de
rentabilidade nos canais, evidenciando a qualidade e a
sustentabilidade do crescimento apresentado.
Segundo essa loja, o crescimento das vendas teria ficado acima
da inflação. Do reajuste de 7,4% sobre o preço dos medicamentos
autorizado no ano de 2021, ele diz que o setor repassou apenas
6,5%, a rede pondera esse valor inflacionário com a alta de preço
de produtos de higiene e beleza.
As despesas gerais administrativas totalizaram
R$ 64,7 milhões no 1T22, crescimento de 30,2% em relação ao
1T21.
O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 82,3
milhões nos três primeiros meses de 2022, crescimento de 59,5%
sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa do ano
passado.
O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 22,5 milhões, melhora
de R$ 55,9 milhões em relação ao 1T21. O menor consumo de caixa
está relacionado ao incremento no fluxo de caixa das operações,
gerado pela manutenção do ciclo de caixa em patamar controlado.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 584,9
no final de março de 2022, crescimento de 66,6% em relação ao mesmo
período de 2021, justificado pela expansão de unidades.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida
líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em março/22, alta de 0,5
vez em relação ao mesmo período de 2021.
No 1T21, foram investidos R$ 55,6 milhões, dos quais 59% foram
concentrados na expansão orgânica e renovação do parque de lojas.
Investimentos em tecnologia atingiram R$ 18,8 milhões, sendo
direcionados principalmente para projetos de transformação digital
e melhorias na infraestrutura de TI, tornando-a cada vez mais
escalável.
Os resultados da Pague Menos (BOV:PGMN3) referentes suas
operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no
dia 03/05/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
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