A Embraer informa que a Eve UAM, LLC publicou hoje o Conceito de Operações (CONOPS) para o mercado futuro de Mobilidade Aérea Urbana (UAM na sigla em inglês) no Rio de Janeiro. O documento é pioneiro no Brasil, incluindo dados e análises que abrangem a visão, os pontos de atenção e as necessidades operacionais do eVTOL (do inglês, electric vertical take-off and landing), da jornada do usuário e de serviços e suporte.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:EMBR3) nesta quarta-feira (04).

“Todos os participantes deste grupo de trabalho desempenham papéis fundamentais na evolução da mobilidade aérea urbana. Portanto, este documento, concebido de forma colaborativa, traz um melhor entendimento das características e desafios desta modalidade de transporte e informações para que o ecossistema possa não só se adaptar, mas também se desenvolver com soluções que irão garantir uma expansão de forma segura e sustentável”, destaca em nota Luiz Mauad, vice-presidente de Serviços e Operações de Frota da Eve.

Conforme a empresa, a concepção deste CONOPS contou com estudos sobre os aspectos que impactam o ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana, grupos de discussão envolvendo os principais pilares para seu desenvolvimento, além de um período de operações de voo realizadas em novembro de 2021, conectando a Barra da Tijuca com o Aeroporto Internacional Tom Jobim – RIOgaleão, simulando o ecossistema de UAM com a utilização de um helicóptero.

A comunidade também participou dessa simulação por meio da compra de passagens com preços acessíveis, em um dos seis voos diários realizados ao longo de 30 dias. Os dados e informações extraídos desta simulação irão contribuir para a definição das características e necessidades para o desenvolvimento da mobilidade aérea urbana não só no Rio de Janeiro, mas também em outros lugares, criando plano de Mobilidade Aérea Urbana para qualquer cidade.

Segundo a empresa, o conceito foi desenvolvido por meio de uma cooperação inédita com 11 parceiros estratégicos e entidades governamentais, incluindo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), EDP Brasil, Helisul, Skyports, Flapper, RIOgaleão, Universal Aviation, Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), além do Beacon, plataforma que conecta o ecossistema de serviços de manutenção aeronáutica, e da Atech, responsável pelo controle e gestão de tráfego aéreo (civil e militar), ambas empresas do Grupo Embraer.

O CONOPS ficará disponível no site da Eve para acesso de toda a comunidade.

Embraer (EMBR3): prejuízo líquido de R$ 428 milhões no 1T22, redução de 18,1%

A Embraer encerrou o primeiro trimestre de 2022, com prejuízo líquido de R$ 428 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), o que representa uma redução de 18,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021 (1T21). O resultado líquido atribuído a acionistas ficou negativo em R$ 170,7 milhões, 65% menor do que a perda líquida de R$ 489,8 milhões registrada um ano antes.

receita líquida trimestral foi de R$ 3,076 bilhões, queda de 30,9% ante o mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado à CVM, o resultado foi afetado principalmente por menores entregas na Aviação Comercial e Executiva e menores receitas na Defesa & Segurança, apenas parcialmente compensadas por maiores receitas em Serviços & Suporte.

“Além disso, as entregas no trimestre foram impactadas negativamente pelo período de um mês de paralisação da companhia, em janeiro de 2022, devido a reintegração da unidade de negócio de Aviação Comercial”, diz a Embraer.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado caiu 55,2% no 1T22, totalizando R$ 45,4 milhões. Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 1,5% no período, baixa de 0,8 pontos percentuais frente a margem registrada em 1T21.

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