A Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 137 milhões no primeiro trimestre, montante 38,8% inferior ao do mesmo período do ano passado, de R$ 224 milhões.

Conforme a empresa, desconsiderando os efeitos não recorrentes do ágio da Local, no valor de R$ 100,9 milhões, o resultado líquido seria negativo em R$ 238,2 milhões.

A receita líquida cresceu quase três vezes de janeiro a março em relação a um ano antes, para R$ 6,76 bilhões. Já a receita bruta avançou 25,7% nos três primeiros meses do ano, somando R$ 8 bilhões, com R$ 4,8 bilhões vindos do segmento digital, indicador que cresceu 24,3% na base anual. A receita bruta do segmento físico teve alta de 27,7%, para R$ 3,2 bilhões.

O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) total atingiu R$ 14,202 bilhões, aumento de 21,7%, com GMV de parceiros somando R$ 6,197 bilhões (+16,9%).

O crescimento GMV “é reflexo da boa performance em todas as plataformas de negócios, com o físico crescendo 27% e o digital crescendo 20%, novamente acima da média dos nossos concorrentes, mesmo diante de uma base desafiadora (+89% no 1T21) e dos impactos do incidente de segurança ocorrido em fevereiro.”

O GMV Digital atingiu R$ 11 bilhões no trimestre, um crescimento de 20,1% no 1T22.

As vendas mesmas lojas tiveram crescimento de 10,3% no primeiro trimestre. O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês), incluindo lojas físicas e digital, foi de R$ 14,202 bilhões, alta de 21,7%, com GMV de parceiros somando R$ 6,197 bilhões (+16,9%).

Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 659,8 milhões, com alta de 57,9% em relação aos primeiros três meses de 2021. Segundo a companhia, esse foi o maior EBITDA da história para o período.

“Apesar do impacto negativo da inflação nas despesas, os ganhos com as sinergias da combinação de negócios (entre Americanas e B2W), a monetização da Ame e as iniciativas de crescimento sustentável geraram uma evolução de 1,9 p.p na margem EBITDA versus o primeiro trimestre de 2021, totalizando 9,8%”, diz a empresa

Conforme a empresa, foram adicionados 4 milhões de clientes no período de 12 meses, com a base ativa atingindo 52 milhões ao final do primeiro trimestre, Houve crescimento de 20% no número de itens vendidos e de 17% das transações no período.

No período, a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas disponíveis.

“A baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade conquistada junto aos clientes, ajudam a explicar essa performance.

O lucro bruto somou R$ 2,064 bilhões, aumento de 30%, gerando uma margem bruta de 30,5% (+0,04 pp).

O resultado financeiro líquido atingiu -R$ 462,8 milhões, crescimento de 82,3% em relação ao 1T21. O resultado reflete basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros.

Em 31 de março, a Americanas apresentava uma posição de dívida líquida de R$ 1,6 bilhão. Para fins de comparabilidade, foi apresentado o endividamento de Lojas Americanas consolidado em dezembro de 2020.

Os resultados da Americanas (BOV:AMER3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 13/05/2022. Confira o Press Release!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters
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