Americanas (AMER3): prejuízo líquido de R$ 137 milhões no 1T22
13 Maio 2022 - 02:57PM
ADVFN News
A Americanas registrou prejuízo líquido de R$
137 milhões no primeiro trimestre, montante 38,8% inferior ao do
mesmo período do ano passado, de R$ 224 milhões.
Conforme a empresa, desconsiderando os efeitos não recorrentes
do ágio da Local, no valor de R$ 100,9 milhões, o resultado líquido
seria negativo em R$ 238,2 milhões.
A receita líquida cresceu quase três vezes de
janeiro a março em relação a um ano antes, para R$ 6,76 bilhões. Já
a receita bruta avançou 25,7% nos três primeiros meses do ano,
somando R$ 8 bilhões, com R$ 4,8 bilhões vindos do segmento
digital, indicador que cresceu 24,3% na base anual. A receita bruta
do segmento físico teve alta de 27,7%, para R$ 3,2 bilhões.
O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) total
atingiu R$ 14,202 bilhões, aumento de 21,7%, com GMV de parceiros
somando R$ 6,197 bilhões (+16,9%).
O crescimento GMV “é reflexo da boa performance em todas as
plataformas de negócios, com o físico crescendo 27% e o digital
crescendo 20%, novamente acima da média dos nossos concorrentes,
mesmo diante de uma base desafiadora (+89% no 1T21) e dos impactos
do incidente de segurança ocorrido em fevereiro.”
O GMV Digital atingiu R$ 11 bilhões no trimestre, um crescimento
de 20,1% no 1T22.
As vendas mesmas lojas tiveram crescimento de 10,3% no primeiro
trimestre. O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês),
incluindo lojas físicas e digital, foi de R$ 14,202 bilhões, alta
de 21,7%, com GMV de parceiros somando R$ 6,197 bilhões
(+16,9%).
O Ebtida – lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 659,8
milhões, com alta de 57,9% em relação aos primeiros três meses de
2021. Segundo a companhia, esse foi o maior EBITDA da história para
o período.
“Apesar do impacto negativo da inflação nas despesas, os ganhos
com as sinergias da combinação de negócios (entre Americanas e
B2W), a monetização da Ame e as iniciativas de crescimento
sustentável geraram uma evolução de 1,9 p.p na margem EBITDA versus
o primeiro trimestre de 2021, totalizando 9,8%”, diz a empresa
Conforme a empresa, foram adicionados 4 milhões de clientes no
período de 12 meses, com a base ativa atingindo 52 milhões ao final
do primeiro trimestre, Houve crescimento de 20% no número de itens
vendidos e de 17% das transações no período.
No período, a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos
últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas
disponíveis.
“A baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio
alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade
conquistada junto aos clientes, ajudam a explicar essa
performance.
O lucro bruto somou R$ 2,064 bilhões, aumento de 30%, gerando
uma margem bruta de 30,5% (+0,04 pp).
O resultado financeiro líquido atingiu -R$ 462,8 milhões,
crescimento de 82,3% em relação ao 1T21. O resultado reflete
basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros.
Em 31 de março, a Americanas apresentava uma posição de dívida
líquida de R$ 1,6 bilhão. Para fins de comparabilidade, foi
apresentado o endividamento de Lojas Americanas consolidado em
dezembro de 2020.
Os resultados da Americanas (BOV:AMER3) referentes suas
operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia
13/05/2022. Confira o Press Release!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
Americanas ON (BOV:AMER3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Fev 2024 até Mar 2024
Americanas ON (BOV:AMER3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2023 até Mar 2024