A Cemig acusa a Vale de não cumprir compromisso firmado pela mineradora de neutralização dos repasses financeiros de R$ 781 milhões, provenientes dos agentes do setor elétrico, devido à perda de geração de energia da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves após impactos do rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, informa o Valor.

A hidrelétrica é detida pelo Consórcio Candonga, formado por Vale (BOV:VALE3) e Aliança Energia, que, por sua vez, tem como acionistas a própria Vale e a Cemig (BOV:CMIG3) (BOV:CMIG4).

Segundo a reportagem, a companhia energética mineira afirma que o consórcio figura como vítima do evento ocorrido em Mariana (MG), cuja responsabilidade recai sobre a Samarco e a Vale.

A Cemig diz ainda que a Vale reconheceu sua responsabilidade pelos danos causados quando publicou, em 9 de setembro de 2021, um comunicado ao mercado comprometendo-se a devolver, em valores corrigidos, R$ 781 milhões recebidos pelo Consórcio Candonga do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), assumindo o compromisso em neutralizar valores repassados à Usina Hidrelétrica Risoleta Neves.

Procuradas pela reportagem, a Aliança não disse que não se manifesta sobre ações judiciais em andamento e a Vale e a BHP Billiton, que também é sócia da Samarco, não quiseram se pronunciar.

Informações BDM

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