A Bristol Myers Squibb (NYSE:BMY) vai destinar US$ 40 bilhões a investimentos nos Estados Unidos ao longo dos próximos cinco anos, com foco em pesquisa e desenvolvimento, tecnologias emergentes e ampliação da capacidade industrial.

A decisão vem em meio à pressão do governo Trump por maior produção nacional no setor farmacêutico. O CEO Christopher Boerner afirmou que o plano permitirá reforçar a fabricação de radiofármacos e acelerar o uso de inteligência artificial e machine learning. Ele alertou, no entanto, que tarifas sobre medicamentos podem elevar custos para os pacientes e gerar escassez.

Outras farmacêuticas também intensificaram seus investimentos domésticos. A Eli Lilly (NYSE:LLY) (BOV:LILY34) prometeu US$ 27 bilhões em quatro novas fábricas nos próximos cinco anos, a Merck (NYSE:MRK) (BOV:MRCK34) anunciou mais de US$ 9 bilhões até 2028, a J&J (NYSE:JNJ) (BOV:JNJB34) comprometeu US$ 55 bilhões e a Novartis (NYSE:NVS) (BOV:N1VS34), US$ 23 bilhões até 2029.

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Boerner destacou que produzir mais nos EUA fortalece o controle sobre cadeias de suprimento e aproxima a fabricação da base de inovação. Ele defendeu políticas que mantenham a previsibilidade regulatória e protejam a propriedade intelectual, consideradas vitais para sustentar descobertas médicas.

O anúncio vem logo após Trump assinar uma ordem executiva para agilizar a aprovação de fábricas farmacêuticas no país, como parte de um esforço regulatório para impulsionar a indústria nacional e reduzir a dependência de medicamentos importados.

A Bristol Myers Squibb também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BMYB34).

Novartis (NYSE:NVS)
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