A Engie Brasil reportou lucro líquido de R$ 826 milhões no primeiro trimestre, queda de 51% em relação aos primeiros três meses de 2024, conforme relatório de resultados do período.

Considerando ajustes, a variação ano a ano do lucro da Engie no trimestre foi positiva em 3,8%, para R$ 823 milhões.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da geradora e transmissora de energia totalizou R$ 2 bilhões no período de janeiro a final de março, recuo de 35,4% no comparativo anual. Com ajustes, no entanto, esse resultado representou um avanço de 12,4% em relação a um ano antes.

A empresa, que anunciou em março contrato para aquisição de duas usinas hidrelétricas por R$ 2,96 bilhões, apurou uma receita operacional líquida de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 15,5% versus o mesmo período de 2024.

Em paralelo, a companhia também anunciou a incorporação de sua controlada, a Companhia Energética Estreito, localizada em Santa Catarina. A Engie disse que a simplificação da estrutura organizacional otimiza sua gestão e reduz custos associados.

Os custos operacionais aumentaram em R$ 278 milhões (25,4%) entre os trimestres comparados, passando de R$ 1.094 milhões no 1T24 para R$ 1.372 milhões no 1T25. Esta variação foi reflexo, principalmente, da combinação dos seguintes fatores: acréscimo de R$ 300 milhões (714,3%) nos custos do segmento de transmissão, principalmente pelo aumento dos custos de construção do Sistema de Transmissão Asa Branca; redução de R$ 12 milhões (1,2%) nos custos do segmento de geração e venda de energia do portfólio da Companhia; e queda de R$ 10 milhões (17,9%) nos custos de operações de trading de energia.

Os investimentos totais da ENGIE Brasil Energia no 1T25 foram de R$ 1.083 milhões, dos quais: -R$ 16 milhões correspondentes ao ajuste do valor final na aquisição das usinas fotovoltaicas, após conclusão do laudo de incorporação; R$ 974 milhões destinados à construção dos novos projetos, sendo: R$ 377 milhões no Conjunto Fotovoltaico Assú Sol; R$ 323 milhões concentrados na Asa Branca Transmissora de Energia; R$ 270 milhões no Conjunto Eólico Serra do Assuruá; R$ 2 milhões na Graúna Transmissora de Energia; R$ 2 milhões na execução do reforço da Subestação de Ponta Grossa, parte da Gralha Azul Transmissora de Energia; R$ 44 milhões na recuperação e expansão do Conjunto Fotovoltaico Paracatu; R$ 44 milhões designados aos projetos de manutenção e revitalização do parque gerador; e R$ 37 milhões para projetos de modernização das Usinas Hidrelétricas Salto Osório, Jaguara e Ponte de Pedra.

Em 31 de março de 2025, a dívida bruta total consolidada, representada, principalmente, por empréstimos, financiamentos, debêntures e ações preferenciais resgatáveis, líquidos dos efeitos de operações de hedge, totalizava R$ 26.636 milhões — aumento de 9,0% (R$ 2.194 milhões) comparativamente à posição de 31 de dezembro de 2024. O prazo médio de vencimento da dívida no fim do 1T25 era de 7,1 anos.

Os resultados da Engie Brasil (BOV:EGIE3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 08/05/2025.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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