A CVC Brasil reportou prejuízo líquido de R$ 7,4 milhões no primeiro trimestre, uma redução do prejuízo em 78,5%, dos R$ 34,4 milhões apurados no mesmo período do ano passado, conforme apresentado em relatório de resultados.

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Considerando ajustes, a companhia de viagens registrou lucro líquido de R$ 24 milhões no período, acima do ganho de R$ 4,1 milhões apurado um ano antes.

O Ebitda ajustado somou R$ 104,7 milhões entre janeiro e março, alta de 21,4% na mesma base comparativa. A margem Ebitda ajustada ficou em 28,9%, 1,7 ponto porcentual acima do ano anterior, resultado da otimização das despesas com vendas e da racionalização das despesas administrativas, segundo a companhia. Já a eceit líquida consolidada atingiu R$ 362,2 milhões, crescimento anual de 14,1%.

O CEO da CVC Corp, Fabio Godinho, avalia que o desempenho da companhia no trimestre foi sustentado pelas três unidades de negócio. “Em 2024, quando estávamos dando continuidade à reestruturação da empresa, apenas o B2C cresceu. Esse ano teremos as três frentes avançando”, afirma o executivo em entrevista ao Broadcast.

As reservas confirmadas da CVC Corp atingiram R$ 4,1 bilhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de R$ 1 bilhão, ou 30%, ante um ano antes. No segmento B2C, as reservas cresceram 9%, reflexo das estratégias de expansão de lojas, da oferta de produtos exclusivos, melhoria no mix de pagamentos e expansão do modelo “fígital”, que concilia físico e digital. No B2B, as reservas aumentaram 22%, com o fortalecimento da Rextur Advance, crescimento das vendas corporativas na Trend Viagens e relançamento da Visual Turismo.

Godinho destaca ainda contribuição da operação na Argentina para os resultados do trimestre. As reservas confirmadas no país dispararam 102% na comparação anual, impulsionadas pela melhora da economia local e reestruturação do negócio local da CVC Corp. “Vemos uma aceleração maior lá, porque a situação da Argentina estava muito pior que a do Brasil e agora o País está em recuperação”, comenta.

O “take rate”, resultado da divisão da receita líquida pelas reservas consumidas, uma espécie de rentabilidade do setor, alcançou 8,7% no trimestre, recuo de 0,8 ponto percentual no ano.

As despesas operacionais da companhia somaram R$ 262,1 milhões no trimestre, alta de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, as despesas com vendas recuaram 1,2%, totalizando R$ 63,8 milhões.

O Resultado Financeiro do 1T25 totalizou uma despesa de R$53,1 milhões, uma melhoria de R$14,5 milhões em comparação ao 1T24.

A PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) reduziu R$ 8,4 milhões na comparação anual devido a reversão contábil por conta de ajustes na política de provisionamento para inadimplência, devido as melhorias alcançadas tanto no processo de concessão de crédito quanto de cobrança aplicados pela companhia no B2B e no B2C.

Em 31 de março de 2025, a dívida líquida era de R$358,3 milhões versus R$ 490,3 milhões no 1T24, ou seja, uma redução R$ 132,1 milhões no período e a Alavancagem Financeira foi de 1,9X EBITDA para 0,9X EBITDA no período.

Lojas

A CVC Corp inaugurou 39 novas franquias entre janeiro e março de 2025, sendo 25 no Brasil – 72% delas fora das capitais – e 14 na Argentina. Com isso, a companhia chegou a 1.523 lojas, o maior número desde a pandemia.

O CEO prevê uma tendência positiva para inaugurações ao longo do ano em meio a demanda aquecida, principalmente em cidades de menor porte, e modelo mais rentável de franquia adotado pela companhia. “Provavelmente não vamos atingir as mesmas novas 300 lojas do ano passado, mas vamos continuar crescendo acima da média histórica”, afirma.

Segundo Godinho, a CVC inaugurava por volta de 100 franquias por ano antes da pandemia. “Continuaremos abrindo muito mais do que isso”, reforça.

Os resultados da CVC (BOV:CVCB3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 13/05/2025.

Teleconferência

O maior grupo de viagens do país, CVC, deve abrir um número de lojas menor este ano do que as aberturas de 2024, mas deve se manter acima da média histórica, de cerca de 100 pontos, afirmou o presidente-executivo da empresa, Fabio Godinho, nesta quarta-feira.

“Deveremos crescer ainda muito acima da média história que tínhamos de antes da pandemia, que era por volta de 100 lojas (por ano)”, afirmou o executivo durante conferência com analistas após a publicação dos resultados de primeiro trimestre da empresa na noite da véspera.

“Mas (as aberturas de 2025) devem ser menores do que foi ano passado”, acrescentou. Em 2024, a CVC abriu 301 lojas, atingindo 1.492 pontos em operação, a maioria no Brasil.

No primeiro trimestre deste ano, a CVC abriu 39 lojas.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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