Todas as classes de detentores de títulos públicos emitidos pelo governo federal aumentaram seus estoques no terceiro mês do ano. A categoria Instituições Financeiras apresentou crescimento no seu estoque, passando de R$ 614,19 bilhões para R$ 634,40 bilhões, entre fevereiro e março. Os Fundos de Investimento apresentaram acréscimo em seu estoque de R$ 450,85 bilhões para R$ 458,75 bilhões. A participação dos não-residentes aumentou em R$ 20,65 bilhões. O grupo Previdência também apresentou variação positiva em seu estoque, passando de R$ 384,52 bilhões para R$ 425,09 bilhões. O estoque das Seguradoras apresentou variação positiva, passando para R$ 91,90 bilhões em março.

Rio de Janeiro, 25 de Abril de 2015 – De acordo com o Tesouro Nacional, as instituições financeiras apresentaram crescimento em seu estoque relativo à Dívida Pública Federal (DPF) brasileira, passando de R$ 614,19 bilhões para R$ 634,40 bilhões, entre fevereiro e março de 2015. A participação relativa da categoria, no entanto, diminuiu, passando de 27,75% para 27,39%.

Os fundos de investimento também apresentaram expansão em seu estoque de R$ 450,85 bilhões para R$ 458,75 bilhões. Sua participação relativa sobre o valor total da DPF, no entanto, diminuiu de 20,37% para 19,80%.

A previdência também apresentou variação positiva em seu estoque de DPF, passando de R$ 448,95 bilhões para R$ 469,61 bilhões. Tal qual ocorreu com os fundos de investimento e com as instituições financeiras, sua participação relativa na dívida total diminuiu (de 20,28% para 20,27%).

A participação dos não residentes na DPF aumentou de 17,37% para 18,35%, registrando um crescimento de R$ 384,52 bilhões para R$ 425,09 em seu estoque de títulos públicos.

O governo apresentou leve redução em sua participação relativa, alcançando 5,68%. Seu estoque de títulos da dívida, porém, aumentou de R$ 128,47 bilhões para R$ 131,56 bilhões.

Outra categoria marcada pela leve redução de participação relativa (de 3,98% para 3,97%) foi a de seguradoras. Já o seu valor do estoque  aumentou de R$ 88,07 bilhões para R$ 91,90 bilhões entre fevereiro e março de 2015.

Observa-se que os não-residentes possuem 82,2% de sua carteira em títulos prefixados, enquanto a carteira da previdência é composta de 66,3% de títulos vinculados a índices de preços.

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