Esse é o Bom dia, Investidor!  17 de Março de 2021, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!


As Bolsas mundiais, os mercados mundiais mantém cautela antes das decisões de política monetária nos EUA.

Na Ásia, as principais bolsas asiáticas encerraram com resultados variados, à espera das conclusões da reunião do Fed. As ações japonesas encerraram estáveis e o índice CSI 300 da China, oscilou entre ganhos e perdas. As ações sul-coreanas recuaram depois que a Samsung Electronics alertou que está lutando contra as consequências de um “sério desequilíbrio” em semicondutores em todo o mundo.

Na Europa, as bolsas europeias operam sem direção única. O índice Eurostoxx, que reúne papéis de 600 empresas dos principais setores de 17 países europeus, tem queda. Investidores também se mantêm atentos para o preço do petróleo, que teve quedas na terça-feira, após diversos países europeus suspenderem a aplicação da vacina desenvolvida em parceria entre AstraZeneca e Universidade de Oxford. Entre eles estão Alemanha, Espanha, França, Itália e Suécia. O temor acontece apesar de a União Europeia e a Organização Mundial de Saúde já terem deixado claro que os dados disponíveis indicam que a vacina é segura, e que os benefícios para a saúde são mais fortes do que os potenciais riscos.

Nos Estados Unidosos índices futuros mantêm tendência variada no momento. Os investidores estão avaliando a recuperação econômica e o risco de uma mudança nas projeções de política do Federal Reserve. Os rendimentos do Tesouro mantiveram-se perto dos níveis mais elevados em mais de um ano. As atualizações de política e perspectivas do Fed, previstas para esta quarta-feira, crescem em importância à medida que a recuperação global ganha força. Os mercados de taxas estão posicionados para que o banco central aumente os custos dos empréstimos antes do que sugeria a última ata da entidade. As expectativas de inflação mais altas impulsionaram os rendimentos dos títulos e geraram uma rotação do crescimento para ações consideradas mais cíclicas. Sobre a vacinação, segundo dados oficiais compilados pelo site Our World in Data, até o dia 15 de março 32,62% da população dos Estados Unidos havia sido vacinada contra coronavírus.

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Os futuros internacionais de petróleo WTI (NYMEX:CL\Z21) estão sendo negociados a US$64,45, baixa de  0,54%. O Brent (NYMEX:BZ) também opera em baixa de 0,80%, negociado a US$ 67,87.

Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 55.910,23.  O ouro (COMEX:GC\Z20) é negociado a US$ 1.733,90 por onça-troy.

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Minério de ferro: Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 0,61%, cotados a 1068 iuanes, equivalente hoje a US$ 164,26.

Coronavírus

O mundo registra 120.738.957 de casos de coronavírus e 2.671.473 mortes, confirmadas pela Universidade Johns Hopkins.

O Brasil vacinou  9.706.007 pessoas contra a COVID-19.

Brasil atingiu novo recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas na terça-feira (16). Foram 2.841 desde a tarde do dia anterior. Os números são do levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul —os dados do estado não entraram na contagem nacional por problemas técnicos, e do Ministério da Saúde. O maior aumento registrado em um dia, até então, fora na última quarta-feira (14), quando 2.286 óbitos entraram na contagem. Com a atualização, o país ultrapassa 280 mil vítimas da doença causada pelo novo coronavírus. Ao todo, foram 281.625 desde o início da pandemia. Também foram acrescentados mais 84.362 casos à contagem, totalizando 11.603.971. A média móvel de mortes atingiu nova máxima, pelo 21º dia consecutivo. Nos últimos sete dias, ficou em 1.894. Também foram acrescentados mais 74.595 casos à contagem, totalizando 11.594.204.

A edição do boletim extraordinário do Observatório Covid-19 da Fiocruz divulgada ontem é um retrato aterrador da Covid no Brasil, no dia em que o país bateu novo recorde de mortes pela doença. Segundo o boletim, das 27 unidades federativas brasileiras, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid para adultos no SUS iguais ou superiores a 80%; em 15 estados, é de 90% para cima. Das 27 capitais brasileiras, 25 apresentam taxa de ocupação de leitos de UTI igual ou superior a 80%; em 19 delas, a ocupação excede 90%. Na visão dos pesquisadores que realizam a análise, trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.

Com o agravamento da pandemia no Estado de São Paulo, pelo menos 24 municípios paulistas reportaram 88 óbitos na fila de espera de leitos este mês.  As mortes na fila por vaga – clínicas ou de UTI – foram relatadas em cidades do interior, como Bauru (15), e região metropolitana, como Taboão da Serra (14), Ribeirão Pires (8) e Franco da Rocha (8). Em Urânia, de 9 mil habitantes, os três pacientes que morreram na fila eram da mesma família.

Brasil

O indicado para dirigir o Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento ontem (16) na porta do órgão juntamente com o titular que deixará o comando, Eduardo Pazuello.Queiroga falou sobre a existência de uma nova onda da pandemia. “No momento, vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos, em que é preciso melhorar a qualidade de assistência em cada um dos nossos hospitais, sobretudo nas unidades de terapia intensiva, no enfrentamento às síndromes respiratórias agudas graves”, disse. Até então, o Ministério da Saúde utilizava o termo “repique”. Ele destacou a necessidade de união entre Executivo Federal, governos estaduais e prefeituras no combate à pandemia.

Poderes

O almoço no Planalto em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tratou da sucessão de Eduardo Pazuello na segunda-feira (15) teria tido um outro assunto: o possível uso emergencial de um novo medicamento, ainda em fase de testes, contra o novo coronavírus. A proxalutamida é um fármaco indicado no tratamento de câncer de próstata e de mama. Na sexta-feira (19), técnicos da Anvisa vão se reunir com os responsáveis pelo medicamento. Recentemente, o medicamento foi testado em estudos clínicos, no Amazonas, pela rede de hospitais Samel, em parceria com a empresa de biotecnologia Applied Biology.

Economia

A decisão sobre a taxa Selic sai no início da noite desta quarta-feira e a expectativa é que o Copom (Comitê de Política Monetária) volte a aumentar a Selic, algo que não acontecia desde 2015, quando saiu de 13,75%, em junho, para 14,25%, julho. Desde agosto, a taxa básica de juros está em 2% ao ano. Diante da escalada inflacionária, a expectativa do mercado é de uma elevação entre 0,25 e 0,5 ponto percentual, aumentando a Selic para 2,25% ou 2,5% ao ano.

Agenda Econômica

Confira a agenda:

🗓 AGENDA ECONÔMICA 🗓

(Brasil): Índice IPC Fipe (05h00)
(Europa): Índice de preço ao consumidor mensal e anual (07h00) *
(EUA): Construção de casas novas mensal (09h30)
(Brasil): Tesouro Nacional- Leilão de títulos (10h30) *
(EUA): Variação de Estoques de Petróleo EIA (12h30) *
(Brasil): Fluxo Cambial (14h30)
(EUA): Federal Reserve – Taxa FED Funds (15h00) *
(Brasil): BC – decisão de taxa Selic (18h30)

*Proventos Hoje :

Data “Com” – Nenhuma ação negociada como data “Com”…

Data “Ex” – Odontoprev (ODPV) negociada como data “Ex”…

Pagamento – Banco Mercantil (BMIN) agendado para hoje…

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:  

Referência do mercado brasileiro, o índice  encerrou a terça-feira em baixa de -0,72%, fechando a 114.018,78 pontos, na mínima, o Ibovespa ficou em 113.370,08 e na máxima foi a 114.974,22 pontos. O volume financeiro somou R$ 28,7 bilhões.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda puxado por correção nos papéis da Petrobras e dos bancos em uma sessão marcada por volatilidade e cautela dos investidores às vésperas da ‘Super Quarta’, quando serão conhecidas os rumos das políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos.

Maiores altas do Ibovespa

USIM5: +8,55% a R$ 18,54
KLBN11: +4,37% a R$ 29,61
BRKM5: +4,11% a R$ 35,99
RADL3: +3,57% a R$ 25,84
SUZB3: +3,29% a R$ 75,25

Maiores baixas do Ibovespa

CVCB3: -7,46% a R$ 17,50
GOLL4: -6,36% a R$ 22,54
AZUL4: -6,19% a R$ 40,19
JHSF3: -4,97% a R$ 6,69
EZTC3: -4,80% a R$ 30,36

Dólar    

dólar comercial: o dólar fechou a terça-feira, em baixa de -0,362% sendo cotado a R$ 5,6191 para venda e a R$ 5,6181 para compra, a espera do Copom; o dólar contrariou a alta em relação à maioria das moedas emergentes e caiu ante o real.

O mercado está na expectativa de quanto o BC será hawkish, no início do ciclo de aperto da Selic. As apostas estão divididas entre uma alta de 50 pontos-base e 75 pontos-base, acompanhada de um comunicado que justifique a mudança na política monetária, diante dos riscos inflacionários, fiscais e políticos.

Ifix   

IFIX , o índice seguiu mais um dia em viés de queda e fechou o pregão de terça (16) recuando 0,28%, 2.822,95 pontos.

Na mínima do dia, o índice bateu os 2.819,91 pontos, enquanto a máxima foi de 2.835,74 pontos. No desempenho mensal, o índice registra queda de 2,20%. Já no acumulado de 2021, recua 1,64%. A movimentação financeira para hoje foi de R$ 229,99 milhões.

FII: Confira as carteiras de Fundos Imobiliários para o mês de março

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Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM.