As vendas totais de diesel da Petrobras alcançaram 812 mil barris por dia (bpd) em maio, alta de 17,1% em relação a igual período do ano passado, que também registrou um novo recorde na comercialização de diesel S-10.

A petroleira destacou em comunicado que, se comparado às vendas de maio de 2019 sem os impactos de demanda decorrentes da pandemia de Covid-19 o volume comercializado no mês passado apura crescimento de 12,7%.

Por outro lado, o volume vendido em maio ficou abaixo do registrado em abril, quando a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) reportou comercialização de 824 mil bpd.

Em relação ao diesel S-10, que possui baixo teor de enxofre, a estatal negociou 450 mil bpd em maio, renovando seu recorde pelo terceiro mês consecutivo.

A cifra representa um avanço de 3% frente à máxima anterior, de 437 mil bpd, vista em abril.

“A Petrobras continua ampliando a oferta de diesel com baixo teor de enxofre e menor impacto ao meio ambiente”, disse a companhia em nota. “Além de oferecer ao mercado um derivado de alto valor agregado, o aumento da disponibilidade do produto é uma das iniciativas da companhia para a melhoria da eficiência energética”.

Segundo a Petrobras, a produção do S-10 representa atualmente 50% da fabricação total de diesel da empresa.

Essa proporção deve atingir praticamente 100% até 2025, afirmou a petroleira, que espera aumentar a produção do derivado em até 16.500 metros cúbicos por dia.

A meta também é reduzir o teor de enxofre de 500 ppm para 10 ppm, visando atender especificações do mercado local e internacional, além de requisitos ambientais.

Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo

lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.

receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.

O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.

ebitda  – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.

Informações Reuters