A Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) esclareceu que a decisão para a venda ou não de ações no exterior durante o processo de capitalização compete exclusivamente à estatal, apesar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ser o responsável pela modelagem da venda das ações.
A estatal vai contratar um sindicato de bancos para executar a oferta e tomar decisões, como os mercados que vai acessar.
“A decisão da operação é da Eletrobras. Os estudos do BNDES definem os parâmetros de bonificação de outorga e modelo da segregação da Eletronuclear e de Itaipu”, esclareceu a Eletrobras, confirmando uma divulgação já feita pelo Ministério de Minas e Energia sobre os próximos passos da capitalização da empresa, já sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e prevista para o primeiro trimestre de 2022.
“Depois que tudo estiver decidido, a operação de follow on, que é a operação de colocar à venda as ações, é uma operação da Eletrobras”, afirmou a assessoria da estatal.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 11 de agosto.
Lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 1T21, alta de 31%
A Eletrobras fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,609 bilhão, uma alta de 31% frente aos R$ 1,228 bilhão de igual período do ano passado.
Segundo a estatal, o lucro do primeiro trimestre sofreu o impacto positivo dos resultados da transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020.
O resultado da última linha do balanço poderia ser ainda melhor se não fosse pelas provisões para contingências de R$ 932 milhões, com destaque para R$ 436 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório.
A receita operacional líquida atingiu R$ 8,208 bilhões no período, 8% superior ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita operacional líquida recorrente, que engloba receita do Procel, registrou alta 8% e somou R$ 8,200 bilhões na mesma base de comparação.
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