A Eletrobras informou aos empregados da holding que a volta ao trabalho presencial foi adiado de 14 para 21 de março, depois de ter recebido intimação da 82ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro para que se manifeste em até dez dias sobre as questões ainda controversas referentes à ação civil que existe desde 2020 sobre o retorno.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) na sexta-feira (11).
“Assim, em respeito ao Judiciário e dado que há dissídio de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o assunto, o adiamento tem o objetivo de permitir avaliação interna por parte da companhia sobre sua formalização ao juiz”, informou a companhia.
Em pleno processo de privatização, a Eletrobras enfrenta uma greve por tempo indeterminado desde o dia 25 de fevereiro, pelo pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2018; pagamento de sobreaviso, hora extra e ajuda de custo para o teletrabalho; além do não retorno às atividades presenciais a partir do dia 14 de março.
A Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) marcou uma manifestação para o dia 14 de março, em frente à sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. O ato vai ser mantido mesmo com o adiamento da volta presencial ao trabalho. “A Eletrobras quer esvaziar nosso ato de segunda-feira (14), por isso adiou para o dia 21, mas vamos manter o ato”, informou a Aeel.
Também no dia 14, será divulgado o balanço financeiro da companhia referente ao quarto trimestre do ano passado, etapa fundamental para que a privatização da Eletrobras possa ser realizada em maio.
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