A Oi registrou lucro líquido de R$ 1,78 bilhão no primeiro trimestre de 2022, revertendo em parte o prejuízo líquido de R$ 3,03 bilhões do primeiro trimestre de 2021.
A companhia atribui o lucro ao resultado financeiro líquido positivo de R$ 1,87 bilhão e uma despesa de imposto de renda e contribuição social no valor de R$ 363 milhões.
A receita líquida operacional ficou estável, com registro de R$ 4,41 bilhões – cifra quase igual aos R$ 4,45 bilhões registrados em igual período no ano anterior.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de rotina cresceu 9,9% no 1T22, totalizando R$ 1,252 bilhão. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) de rotina atingiu 28,4% nos três primeiros meses do ano, alta de 2,8 pontos percentuais frente a margem registrada em 1T21.
O resultado financeiro mostra um crescimento de 54% na receita gerada com operações de fibra e cerca de 43% residência a mais com serviços da companhia.
Os custos e despesas operacionais (Opex) consolidados de rotina, incluindo as operações totalizaram R$ 3,163 bilhão no 1T22, diminuição de 4,6% em relação ao 1T21.
Os investimentos totalizaram R$ 363 milhões entre janeiro e março de 2022, uma redução de 80,5% na comparação com o valor investido na mesma etapa do ano passado.
A dívida bruta consolidada da Oi registrou um saldo de R$ 33,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, representando uma redução de 6,9% ou R$ 2,4 bilhões em relação ao registrado no quarto trimestre do ano passado.
“A redução no trimestre é decorrente, principalmente da valorização do Real versus Dólar de 15,1%, somada á amortização dos juros do “Bond” qualificado e do “Bond” sênior no valor de R$ 645 milhões.”
No comparativo anual, houve um aumento do endividamento de 18,5% ou R$ 5,2 bilhões. Segundo a operadora, essa alta é em razão da desvalorização do Real versus Dólar de 3,0% e também consequência dos desembolsos realizados no período, como:
- debênture privada da 2ª emissão no valor de R$ 2 bilhões (da Oi móvel)
- “Bond” sênior no valor de US$ 880 milhões (da Oi móvel)
- debênture privada na V.tal no valor de R$ 2,5 bilhões
“Há que se ressaltar que, grande parte dos recursos provenientes do “Bond” sênior foram utilizados para o pré-pagamento da debênture privada 1ª emissão da Oi Móvel, em julho de 2021, compensado, em parte a elevação no período.”
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 31,420 bilhões no final de março de 2022, uma elevação de 24,8% em relação ao mesmo período de 2021.
A Oi havia prorrogado a divulgação dos seus resultados por conta da complexidade dos trabalhos de segregação dos ativos das três SPEs que integram a UPI Ativos Móveis, vendidas à TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3), além da necessidade de pareceres de auditores independentes para as respectivas demonstrações financeiras delas.
Entretanto, a Oi antecipou a divulgação dos principais dados do balanço do 1º trimestre, de forma preliminar. Na ocasião, tinha divulgado um Ebitda de R$ 1,220 bilhão, alta de 8,1% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
Os resultados da Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4) referente suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 28/06/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno