Esse é o Bom dia, Investidor!   29 de novembro de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os índices futuros americanos operam em alta e bolsas da europa operam com cautela, após a crescente frustração com a política de Covid Zero da China derrubar os mercados globais na sessão de ontem. A maioria dos mercados asiáticos fechou com alta.

Na Ásia, as bolsas fecharam em sua maioria em alta. Um dia depois da forte reação negativa aos protestos contra o governo Xi JInping no fim de semana, os papéis de empresas chinesas no continente e em Hong Kong tiveram recuperação expressiva, movidos por rumores de que o fim da política radical anticovid poderia ter fim antecipado. Não veio palavra sobre isso de uma reunião do Conselho Estatal da China, que discutiu o assunto, mas outros órgãos do governo anunciaram que a vacinação de idosos — um ponto fraco até hoje no país — vai ser acelerada, e que o número de novas infecções no país caiu hoje pela primeira vez em uma semana. Em Hong Kong, saltaram as ações de imobiliárias e tecnologia, que tinham derretido na véspera. A maioria das bolsas da região acompanhou o movimento, mas Tóquio seguiu o mau humor de Wall Street com a perspectiva de que os juros nos Estados fiquem acima de 5% até 2024. Fechamento: Tóquio — Nikkei: -0,48%. Hong Kong — Hang Seng: +5,24%. Taiwan — Taiex: +1,05%. Coreia — Kospi: +1,94%. China — Xangai: +2,31%. China — Shenzhen: +2,12%.

Na Europa, as Bolsas operam majoritariamente em baixa. A recuperação dos preços do petróleo — com rumor de que as quedas recentes podem levar a Opep+ a cortar produção na semana que vem — e novas altas do minério de ferro na Ásia, com esperança de reabertura antecipada da economia chinesa, puxam altas na bolsa de Londres. Mas a maioria das europeias seguia cautelosa com as perspectivas para juro e inflação antes de falas de dirigentes dos bancos centrais e indicadores importantes. As cotações do petróleo sobem devido ao arrefecimento das preocupações com a desaceleração da demanda por combustível na China, principal importador de petróleo, em meio a especulações sobre possíveis relaxamentos na política de Covid Zero do país após protestos.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em alta com os investidores de olho na China em meio a especulações de que o governo pode fazer mudanças em sua política rígida de Covid Zero. Não houve anúncio oficial, mas os esforços para acelerar a vacinação de idosos são cruciais para a flexibilização das medidas. Na segunda-feira, os principais indicadores de NY recuaram com protestos na China e investidores antecipando mais dados econômicos e comentários dos membros do Federal Reserve nesta semana. Do lado econômico, saem os dados da confiança do consumidor, enquanto o mercado aguarda a fala do presidente do Fed amanhã.

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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 79,25 com alta de 2,62%.  O Brent opera em alta de 2,71%, negociado a US$ 86,15.

Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 16.480,02 (+1,52%). O ouro  é negociado a US$ 1.754,70 por onça-troy (+0,83%).

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Minério de ferro:  Os minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,26%, a 770,50 iuanes, o equivalente a US$ 107,51.

Coronavírus

O Brasil registrou na segunda,28,  41 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 689.601 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 77. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +132%, indicando tendência de alta pelo oitavo dia consecutivo. No total, o país registrou 17.710 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 35.229.745 casos conhecidos desde o início da pandemia.

Brasil

Os dados da Neotrust mostram que, na sexta-feira (25), o varejo virtual registrou uma queda de 28% no seu faturamento em comparação ao mesmo período de 2021, quando o setor já havia caído 1%. O dado se reflete no mercado, onde as ações de varejistas fecharam em queda na segunda-feira na bolsa de valores após dados apontarem para uma queda nas vendas online no final de semana de Black Friday, ainda que analistas tenham destacado para a dificuldade de comparação dos dados.

Inadimplência sobe em outubro ao nível mais alto em quase 4 anos: A inadimplência em recursos livres avançou em outubro para o nível mais alto em quase quatro anos, mostraram dados do Banco Central na segunda-feira, em meio ao alto custo dos empréstimos após o agressivo ciclo de aperto monetário. A taxa de inadimplência em recursos livres aumentou para 4,2% em outubro de 4,1% no mês anterior, taxa mais elevada desde agosto de 2018, quando foi de 4,22%. Ao mesmo tempo, o spread bancário no mesmo segmento ficou em 30,3%, de 28,6% em setembro.

Poderes

O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse na segunda-feira(28), que a PEC da Transição provavelmente será protocolada com duração de quatro anos, mas ressaltou que o Congresso Nacional tem liberdade para alterar o prazo.

Economia

O Porto de Santos, no litoral paulista, movimentou 14,4 milhões de toneladas em outubro – volume recorde para o mês, com 34,5% mais ante outubro de 2021 -, acumulando, no ano, 138,2 milhões de toneladas, avanço de 11,7% em relação a janeiro a outubro do ano passado.

Os empréstimos consignados para quem recebe o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda, chegaram a R$ 5 bilhões em outubro, segundo dados divulgados na segunda-feira, 28, pelo Banco Central (BC). O levantamento abrange desde outubro, quando o dinheiro começou a ser repassado aos cadastrados no antigo Bolsa Família.

O credor de criptomoedas BlockFi entrou com pedido de falência na segunda-feira (28), tornando-se a mais recente vítima do contágio financeiro desencadeado pelo colapso do império de Sam Bankman-Fried.

Agenda Econômica

– Zona do euro/Eurostat: índice de sentimento econômico de novembro (7h)
– FGV: IGP-M de novembro (8h)
– FGV: Confiança do comércio e de serviços em novembro (8h)
– Caged de outubro (9h30)
– Reino Unido: Dirigente do BoE Catherine Mann participa do evento (9h35)
– BC: Boletim regional (10h)
– Alemanha/Destatis: CPI preliminar de novembro (10h)
– Receita: Arrecadação federal deve vir em R$ 202 bilhões em outubro (10h30)
– Canadá/Statcan: PIB do 3TRI (10h30)
– EUA/Conference Board: índice de confiança do consumidor de novembro (12h)
– Reino Unido: Presidente do BoE, Andrew Bailey, no Comitê dos Lordes (12h)
– Tesouro: Governo Central deve ter superávit primário de R$ 28 bilhões em outubro (14h30)
– EUA/API: estoques de petróleo da semana até 25/11 (18h30)
– China/NBS: PMI de serviços e industrial de novembro (22h30)
Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:  

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,18%, aos 108.782,15 pontos, com varejistas entre as maiores quedas com dados fracos da Black Friday.

Maiores altas do Ibovespa

RAIL3: +3,65%, a R$ 19,63
PETR3: +2,95%, a R$ 28,30
PETR4: +2,39%, a R$ 24,43
CCRO3: +2,29%, a R$ 11,67
BBAS3: +2,11%, a R$ 34,93

Maiores baixas do Ibovespa

AMER3: –9,32%, a R$ 9,93
VIIA3: –6,70%, a R$ 2,08
MRFG3: –5,93%, a R$ 9,07
CVCB3: –5,77%, a R$ 4,74
LREN3: –4,42%, a R$ 22,91

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Dólar    

O dólar fechou em  queda de 0,80%, negociado a R$ 5,364. 

Ifix   

O índice fechou em baixa de 0,07% aos 2.850,52 pontos. O índice oscilou entre o mínimo de 2.849,05 pontos e o máximo de 2.858,68 pontos.

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Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM, estadão, isto é dinheiro.