A fabricante de máquinas e equipamentos Romi teve um empréstimo de R$ 62 milhões aprovado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou a instituição de fomento.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:ROMI3) nesta terça-feira (29).

Os recursos serão utilizados para financiar a produção de máquinas e equipamentos de usinagem de alta performance destinados à exportação, segundo nova divulgada pelo banco.

O empréstimo é da linha BNDES Exim Pré-embarque, voltada para o financiamento da produção de bens nacionais destinados à exportação. Os principais destinos dos equipamentos exportados deverão ser Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e México.

Segundo o BNDES, “é a primeira vez que o banco apoia a fabricação de bens com tecnologia 4.0 para exportação de uma empresa brasileira”.

“A operação de crédito é um marco importante do BNDES ao apoio às exportações brasileiras de bens de alta tecnologia, setor que emprega mão de obra qualificada e com capacidade de gerar inovações com impactos positivos na economia do país, além de possibilitar à fabricante brasileira concorrer em pé de igualdade com seus concorrentes no mercado externo”, disse, por escrito na nota, o diretor de Bruno Aranha, diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES.

O banco informou, ainda, que os equipamentos de usinagem de alta performance fabricados pela Romi foram classificados na recém-criada categoria de “Equipamentos Eficientes”, no âmbito do BNDES Exim Pré-embarque. Essa categoria, segundo o BNDES, inclui bens como células robotizadas, centros de usinagem inteligentes, sistemas de automação agrícola, veículos híbridos e elétricos, sistemas gerador fotovoltaico, grupo gerador biogás, sistema de armazenamento (bateria), impressora 3D, entre outros.

Com a classificação, o BNDES oferece para os projetos de financiamento da produção desses bens condições de crédito “mais favoráveis a exportações de máquinas e equipamentos que incorporem tecnologias 4.0, que visam à ampliação da produção baseada energias limpas (economia de baixo carbono) e que racionalizem o uso de fontes de energias de origem fóssil”.

Segundo o BNDES, as condições mais favoráveis partem de prazo de até cinco anos e “spread básico” reduzido em aproximadamente 15% em comparação as demais linhas de financiamento pré-embarque para bens de capital.

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