Esse é o Bom dia, Investidor! 07 de dezembro de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam estáveis após previsões de recessão. As bolsas asiáticas fecham em baixa com dados fracos na China.
Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, com aversão generalizada a risco na véspera, em Nova York, agravada pelos números muito piores do que se esperava para a balança comercial da China em novembro: as exportações tombaram 8,7% na base anual, com demanda global fraca, e as importações caíram 10,6%, ainda refletindo impactos de restrições a mobilidade sobre a demanda interna. Esperavam-se recuos de 2% e 4%, respectivamente. Foi o pior resultado para as vendas externas desde o início da pandemia e a maior redução nas importações em 30 meses, segundo a consultora britânica Capital Economics, que prevê vários trimestres de exportação fraca antes do segundo semestre de 2023. O minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian recuou 1,92%, caindo abaixo de US$ 110, e o petróleo segue pressionado com a má perspectiva para o maior importador mundial da commodity. Fechamento: Tóquio — Nikkei: -0,72%. Hong Kong — Hang Seng: -3,22%. Taiwan — Taiex: -0,67%. Coreia — Kospi: -0,43%. China — Xangai: -0,40%. China — Shenzhen: +0,15%. A China anunciou mais flexibilização das medidas restrições ao Covid, em um movimento que era amplamente esperado pelo mercado. Os viajantes entre regiões na China não precisarão mais apresentar resultados de testes negativos para Covid, segundo comunicado da Comissão Nacional de Saúde. Na Índia, o Banco Central anunciou uma alta de 35 pontos base na taxa básica de juros, para 6,25%, em linha com as expectativas dos economistas consultados pela Reuters.
Na Europa, as Bolsas operam em baixa em sua maioria, à medida que investidores avaliam riscos de uma recessão global. Na agenda econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro do terceiro trimestre, que subiu 0,3% na base trimestral e 2,3% na base anual. O consenso Refinitiv previa alta de 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,1% na comparação com mesmo período do ano passado. Na semana que vem, o Banco Central Europeu deve elevar novamente as taxas de juros, que já se encontram bem perto do nível neutro, segundo suas próprias autoridades. A produção industrial alemã caiu 0,1% em outubro na margem, menos que a projeção de 0,7%, com recuo na manufatura pressionada por custos de energia, mas expansão na construção. As exportações e importações da França recuaram em outubro ante setembro. Entre os setores, petróleo e gás seguiam em baixa, e papéis ligados a saúde avançavam. As cotações do petróleo operam em baixa, com a incerteza econômica e perspectiva de taxas de juros mais altas pressionando os preços.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam estáveis no momento, à medida que aumentam as perspectivas de recessão. Os dados divulgados na segunda-feira mostram que a atividade da indústria de serviços dos EUA aumentou em novembro, enquanto o robusto relatório da folha de pagamento da semana passada levantou dúvidas sobre quando o Fed pode afrouxar a política monetária. Assim, os investidores se mostram preocupados com os aumentos de juros do Federal Reserve e mais rumores sobre uma recessão iminente. O presidente-executivo do Bank of America projetou três trimestres de desaceleração econômica moderada no próximo ano, enquanto Jamie Dimon, presidente do JPMorgan, disse que a inflação vai corroer o poder de compra do consumidor norte-americano e que uma recessão é provável.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 73,94 com baixa de 0,38%. O Brent opera em baixa de 0,48%, negociado a US$ 78,98.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 16.811,04 (-0,97%). O ouro é negociado a US$ 1.786,65 por onça-troy (+0,24%).
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Minério de ferro: Os minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 1,92%, a 765,00 iuanes, o equivalente a US$ 109,66.
Coronavírus
O Brasil registrou na terça (6), 167 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 690.465 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 107. Em comparação à média de 7 dias atrás, a variação foi de +46%, tendência de alta pelo 16º dia seguido. No total, o país registrou 46.221 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 35.482.252 casos conhecidos desde o início da pandemia.
Brasil
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,72%, aos 110.188,57 pontos.
Maiores altas do Ibovespa
ECOR3: +6,77%, a R$ 4,26
LREN3: +5,06%, a R$ 21,61
IRBR3: +4,55%, a R$ 0,69
GOLL4: +4,10%, a R$ 7,87
CCRO3: +4,08%, a R$ 11,48
Maiores baixas do Ibovespa
SBSP3: –4,49%, a R$ 56,57
PRIO3: –3,83%, a R$ 34,64
RRRP3: –3,55%, a R$ 33,95
CASH3: –3,42%, a R$ 1,13
FLRY3: –3,20%, a R$ 16,66
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Dólar
O dólar fechou em queda de 0,25%, cotado a R$ 5,271.
O índice fechou em baixa de 0,26% aos 2.881,58 pontos. O índice oscilou entre o mínimo de 2.881,58 pontos e o máximo de 2.895,45 pontos.