Os preços dos contratos futuros de petróleo ampliaram os ganhos registrados mais cedo, depois da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, da sigla em inglês) de maio, que registrou alta de 0,1% em base mensal e 4% em base anual. Ambos os índices vieram em linha com as previsões. E o índice mais baixo em dois anos.
O petróleo Brent sobe 2,7%, para US$ 74,06o barril, e o petróleo WTI avança 2,6%, para US$ 69,33 o barril por volta das 10h.
Os dados serão cruciais para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre a taxa de juros, que será anunciada amanhã. O mercado espera que o banco mantenha os juros inalterados, o que seria a primeira vez em 15 meses, e que uma nova alta aconteceria apenas na reunião de julho.
“É provável que o Fed sinalize amanhã que pretende aumentar as taxas de juros na reunião do Fomc do final de julho Com o crescimento do emprego ainda robusto, esperamos uma alta final de 25 pp do Fed n próximo mês”, afirma Paul Ashworth, economista-chefe da América do Norte da Capital Economics.
Outra informação que mexeu com os mercados mais cedo foi a divulgação da redução de uma das taxas de juros do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país). A taxa de sete dias caiu 0,1 ponto percentual, e agora está em 1,9%. A medida, segundo analistas, vem para estimular o consumo no país.
“É provável que seja seguido por uma flexibilização mais ampla nas outras ferramentas do PBoC. Mas achamos que uma aceleração acentuada no crescimento do crédito ainda é improvável e que a recuperação continuará dependendo principalmente do setor de serviços”, dizem os analistas da Capital Economics.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou mais cedo seu relatório mensal de petróleo, e manteve a previsão de demanda em 2,3 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2023. Saiba mais…
Petróleo agora:
Petróleo | Último (U$) | Variação (%) |
🇬🇧 BRENT | 77,22 | +2,7% |
🇺🇸 WTI | 72,92 | +2,6% |
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UE pode proibir as importações de gás natural russo por gasoduto
A União Europeia pode proibir as importações de gás de gasoduto da Rússia até o final deste ano se adotar medidas preliminares, disse Walter Boltz, consultor de energia do governo austríaco, ao Independent Commodity Intelligence Services (ICIS).
A UE tem visto um maior reconhecimento de que poderia lidar sem o restante do gás de gasoduto russo que recebe, mas alguns países que ainda recebem gás natural via gasoduto, principalmente a Hungria, podem buscar isenções ou não concordar com uma proibição da UE, de acordo com Boltz.
Rússia volta a abrir petróleo para a Coreia do Norte enquanto EUA advertem sobre armas
A Rússia retomou o envio de petróleo para a Coreia do Norte atingida por sanções pela primeira vez desde 2020, aprofundando a cooperação entre as duas nações, informa a Bloomberg.
Os EUA afirmam que a ajuda mútua inclui envio de armas de Pyongyang para ajudar na guerra do Kremlin na Ucrânia. Um relatório divulgado esta semana por um comitê de sanções das Nações Unidas disse que a Rússia começou a enviar produtos petrolíferos refinados para a Coreia do Norte em dezembro de 2022, o que continuou até 2023.
A Rússia enviou cerca de 67.000 barris de petróleo desde que reiniciou o fluxo. A retomada dos embarques levanta preocupações de que ambas as nações possam estar fugindo de sanções em uma parceria que ajuda a economia sitiada da Coreia do Norte e canaliza armas para o presidente russo, Vladimir Putin, para seu ataque na Ucrânia.
Duke Energy venderá ativos de energia renovável por US$ 2,8 bilhões
A Duke Energy fechou um acordo para vender seu negócio não regulamentado de Renováveis Comerciais para a Brookfield Renewable – uma operadora de ativos de energia eólica e solar. Saiba mais…
Opep mantém projeção de demanda de petróleo em 2023 e alerta sobre perspectivas econômicas
A Opep deixou estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira, embora o grupo produtor tenha alertado que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano.
A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado. Saiba mais…