As ações da Best Buy (NYSE:BBY) sofreram um revés considerável este ano, com uma queda significativa, impactadas pela diminuição da demanda por eletrônicos. No entanto, o Goldman Sachs (NYSE:GS) prevê tempos mais prósperos pela frente para o gigante do varejo.
A Best Buy e a Goldman Sachs também são negociadas na B3 através dos tickers (BOV:BBYY34) e (BOV:GSGI34), respectivamente.
A especialista Kate McShane reviu para cima a classificação das ações da Best Buy, passando de Neutra para Compra, e reajustou o preço-alvo de US$ 79 para US$ 85. Este ajuste sugere um potencial aumento de aproximadamente 21% em relação ao valor recente de US$ 70,53.
Durante grande parte de 2023, a Best Buy enfrentou desafios com a perceção de que os consumidores reduziram suas compras de eletrônicos após acumularem durante a pandemia. Confirmado pelo último informe mensal de vendas, houve uma queda de 2,2% nas vendas de eletrônicos e eletrodomésticos em comparação ao ano anterior.
No entanto, McShane sinaliza otimismo para 2024 para a Best Buy, uma perspectiva que fundamenta sua revisão positiva das ações. Ela observa um tom mais otimista da equipe diretiva da Best Buy, especialmente relacionado à demanda por televisões e laptops. Um dos motivos pode ser a necessidade de substituir produtos adquiridos entre 2020 e 2021.
McShane menciona que essa possível substituição de produtos pode se tornar um motivador de demanda no próximo ano, contribuindo para estabilizar a procura, mesmo se o cenário de consumo continuar desafiador. Este fator poderia impulsionar um aumento nas receitas.
Outro ponto favorável é que a Best Buy teve sete trimestres consecutivos de declínio nas vendas comparáveis, criando uma base mais baixa de comparação. Isso, segundo McShane, faz com que qualquer desempenho acima do esperado seja bem recebido pelo mercado.
Além disso, com uma queda de 12% nas ações neste ano, a avaliação da Best Buy também sofreu. Atualmente, as ações são negociadas a 10,6 vezes os lucros previstos para o próximo ano, abaixo da média histórica de cinco anos de 12,3 vezes, conforme dados da FactSet. Para McShane, essa avaliação subestima o potencial de recuperação da empresa.