☕ Esse é o Bom dia, Investidor!   16 de setembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:   os índices futuros americanos operam no campo positivo, em semana marcada pela expectativa de um corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed). O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed vai se reunir na terça e quarta-feira e é amplamente esperado que façam seu primeiro corte nos juros.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo positivo, impulsionados pela expectativa de um corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed). O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed vai se reunir na terça e quarta-feira e é esperado que façam seu primeiro corte nos juros desde que começaram a aumentar as taxas em março de 2022. Cerca de 56% dos traders veem um corte de 25 pontos-base, enquanto 44% esperam um corte maior de 50 pontos-base, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.

Os investidores também estarão atentos aos dados de vendas no varejo de agosto, que serão divulgados na terça-feira, e aos lucros da General Mills, bem como da FedEx e da construtora Lennar.

Eleições: o FBI investiga uma possível tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. No domingo (15), tiros foram disparados nas proximidades de onde Trump estava, em um campo de golfe na Flórida. De acordo com informações da Associated Press, um fuzil AK-47 foi apreendido no local. O ex-presidente afirmou que está bem e que o Serviço Secreto está conduzindo a investigação. O episódio ocorreu perto do clube de golfe de Trump em West Palm Beach, e o suspeito, que portava um rifle equipado com mira e uma câmera GoPro, foi preso. O autor dos disparos ainda não teve sua identidade divulgada.

Na Europa,  os índices operam sem direção única, enquanto os investidores se preparavam para uma semana repleta de decisões sobre taxas de juros do Federal Reserve dos EUA e do Banco da Inglaterra (BoE). O BoE se reunirá na quinta-feira para tomar sua decisão de política monetária, com os mercados atualmente divididos sobre se o banco cortará ou não as taxas pela segunda vez em dois meses.

Os preços do petróleo operam com alta, em meio às expectativas de um corte na taxa de juros dos EUA esta semana, embora os ganhos tenham sido limitados pela retomada do fornecimento dos EUA após o furacão Francine e dados mais fracos da China.

Na Ásia,  as bolsas de Hong Kong e Taiwan encerraram em alta, em sessão de liquidez reduzida por conta de feriados que fecharam os mercados de Japão, Coreia do Sul e China continental. Investidores se posicionam para uma semana que será marcada por decisões de juros de alguns dos principais bancos centrais do planeta, entre eles o Federal Reserve (Fed). O final de semana, dados de indústria e varejo aquém do esperado reforçaram o cenário de incertezas sobre a recuperação da economia chinesa. Já os preços de imóveis no país tiveram a maior queda em nove anos em agosto, em mais um efeito da crise que castiga o setor imobiliário local.

O TD Securities prevê que o quadro pode levar o governo chinês a anunciar novas medidas de estímulos já nas próximas semanas. Na sexta-feira (horário local), o Banco do Povo da China (PBoC) definirá as taxas de empréstimos de 1 e 5 anos. “Esperamos que as autoridades resolvam a falta de confiança dos consumidores lançando mais estímulos habitacionais para conter a derrocada do mercado imobiliário”, afirma o banco de investimentos. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,31%, a 17.422,12 pontos. A empresa de biotecnologia Akeso saltou 16,14%, após anunciar avanço em testes para medicamento de câncer no pulmão. Em Taiwan, o índice Taiex ganhou 0,42%, a 21.850,08 pontos.

A PwC foi multada em R$ 345 milhões na China após o regulador descobrir que 88% dos relatórios da empresa sobre projetos da Evergrande em 2019 e 2020 eram falsos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$  69,36  ( +1,03%).

Brent  é negociado a US$ 72,15 ( +0,80%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 58.966,51  (-1,56%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.585,65 a onça-troy (+0,26%).

Minério de ferro:

Feriados nos mercados de Japão, Coreia do Sul e China.

Brasil:

Em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária pode sofrer uma nova alteração, que poderá fazer o texto voltar à Câmara. O governo e o setor imobiliário se opõem em torno do novo sistema de tributação sobre a venda de imóveis por empresas. O projeto estabelece que as vendas de imóveis novos por empresas, chamadas de incorporações, terão uma alíquota reduzida em 40%, o que equivalerá a 16,78% do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). O cálculo considera a alíquota padrão de 27,97% calculada pelo Ministério da Fazenda após a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. As vendas de imóveis por pessoas físicas continuarão não tributadas, como ocorre atualmente.

O setor imobiliário critica as mudanças. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a carga tributária média sobre o segmento está entre 6,4% e 8%. A Cbic e outras entidades do setor, como a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), defendem a elevação do redutor da alíquota padrão de 40% para 60%, o que reduziria a alíquota de IVA para 11,98% e, segundo o setor teria impacto neutro sobre o setor.

Economia:

Até agosto, o mercado de capitais brasileiro captou R$ 484 bilhões, superando o total de 2023. A maior parte veio de debêntures, com R$ 284 bilhões. Os FIDCs cresceram 188%, enquanto CRIs e FIIs enfrentaram quedas de 42% e 24%, respectivamente. O recorde é atribuído às condições favoráveis do mercado e à evolução regulatória.

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve alcançar 79.679 megawatts médios (MW med) ao fim de setembro, alta de 1,7% na base de comparação anual, e de 3,2% em relação à projeção passada, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O aumento da carga de energia ocorre principalmente em função das ondas de calor intenso das últimas semanas.

Dinheiro esquecido: segundo dados do Banco Central, quase um milhão de pessoas têm mais de mil reais esquecidos em empresas financeiras. Outros 5,1 milhões têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000. No total, há cerca de R$ 8,5 bilhões parados em bancos, consórcios, cooperativas e outras instituições que aguardam serem reclamados e, a depender do projeto da reoneração gradual da folha de pagamento de empresas e municípios, podem ser embolsados pelo governo. Com base até julho de 2024, a cifra milionária é referente ao total de contas, podendo uma pessoa ter uma ou mais contas esquecidas. Ao todo são 45.489.815 beneficiários, entre pessoas físicas e jurídicas.

Agenda Econômica:

🇧🇷 08h00 – FGV: Segunda prévia do IPC-S
🇧🇷 08h25 – BC divulga relatório Focus
🇺🇸 09h30 – EUA: Atividade industrial Empire State de setembro
🇧🇷 15h00 – Secex: Balança comercial semanal

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,64%, aos 134.881 pontos. O volume ficou em R$ 19,8 bilhões, abaixo da média de 50 pregões. Em termos semanais o Ibovespa acumulou uma leve alta de 0,23%.

Maiores altas do Ibovespa

AZUL4: +22,52% a R$ 4,95
CVCB3: +14,29% a R$ 2,08
BRKM5: +8,03% a R$ 19,38
EZTC3: +6,20% a R$ 143,74
CMIN3: +5,40% R$ 6,64

Maiores baixas do Ibovespa
 CRFB3: -3,19% a R$ 9,11
ASAI3: -2,87% a R$ 8,80
NTCO3: −1,66% a R$ 14,25
VBBR4: −1,56% a R$ 25,28
JBSS3: −1,37% a R$ 33,06

Dólar:

O dólar fechou com baixa de 0,91%, a R$ 5,5673.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,17%aos 3.358,49 pontos, na mínima do dia, enquanto a máxima do dia atingiu 3.368,01 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)