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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em alta, com às expectativas de que o corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) guiará a maior economia do mundo em direção a um pouso suave.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta, após o corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed). A taxa passou a oscilar dentro de uma banda entre 4,75% e 5,00%.
O presidente do Fed, Jerome Powell, tentou conter os ânimos ao avisar que as próximas decisões ainda dependerão da evolução dos dados econômicos. Mesmo assim, o mercado reforça a expectativa por uma redução adicional de 75 pontos-base na taxa dos fed funds até o final deste ano – ainda que boa parte dos dirigentes espere uma baixa de 50 pontos-base no período.
Para o Jefferies, a comunicação do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) embutiu um tom que tende a ser positivo para os ativos de risco. “O Fomc está pronto para entregar mais relaxamento se os dados econômicos se deteriorarem”, explica o banco de investimentos.
Na Europa, os índices operam em alta, em meio à aposta de que o corte de 50 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed) inaugurou um ciclo sustentado de relaxamento monetário nos Estados Unidos. O Banco da Inglaterra mantém taxa de juros em 5%. O índice Stoxx 600 subia 0,90%, a 519,23 pontos.
A Bolsa de Frankfurt subia 1,07% e a de Paris ganhava 1,65%. Em Londres, o índice FTSE 100 marcava valorização de 0,94%. Em destaque no mercado britânico, a ação da Ocado saltava 7,-1%, após a empresa elevar o guidance de vendas da sua divisão varejista. Os papéis ligados a commodities também apontam para cima, entre eles Rio Tinto (+3,24%) e Antofagasta (+2,15%).
A Bolsa de Milão avançava 0,96%, mas a de Lisboa recuava 0,17%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1169 e a libra avançava a US$ 1,3277. Os rendimentos dos Bunds da Alemanha e do OAT francês operam sem direção definida.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta, após o Federal Reserve (Fed) abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de meio ponto porcentual nos juros. A Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou o pregão com ganho de 2,13%, a 37.155,33 pontos. O enfraquecimento do iene nas horas seguintes ao anúncio do Fed beneficiou ações de grandes exportadores. Toyota saltou 5,05% e Fujikura ganhou 6,36%.
Na Coreia do Sul, Seul voltou de feriado com valorização mais tímida, de 0,21%, a 2.580,80 pontos. Em Taiwan, o Taiex avançou 1,68%, a 22.042,69 pontos. Analistas do Nomura acreditam que a maior parte dos bancos centrais asiáticos deve seguir o Fed e afrouxar a política monetária. Para o banco, os mercados acionários (exceto Japão) têm perspectiva de alta limitada, mas podem ter desempenho positivo se os dados confirmarem o cenário de pouso suave – o controle da inflação sem um dano significativo à atividade.
Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,69%, a 2.736,02 pontos, o Shenzhen Composto ganhou 1,58%, a 1.497,00 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng computou incremento de 2,02%, a 18.016,73 pontos. As atenções agora se voltam para a definição de juros de Banco do Povo da China (PBoC) e Banco do Japão (BoJ), ambos nesta sexta-feira (horário local).
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,66 ( +1,06%).
O Brent é negociado a US$ 74,48 ( +1,13%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 62.006,00 (+2,64%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.585,66 a onça-troy (+1,03%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +1,69%, a 693,00 iuanes (US$ 98,10).
Brasil:
A O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu uma nota de “alerta”, na quarta-feira (18), ao governo sobre o risco de a meta de zerar o déficit primário em 2024 não ser cumprida.
A mensagem do TCU sobre o risco de descumprimento do déficit zero previsto pelo governo federal para este ano também será compartilhada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional.
Economia:
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira, 18, um aumento de 0,25 ponto porcentual para a taxa básica de juros, que passou de 10,5% para 10,75% ao ano. A decisão foi unânime entre os integrantes do colegiado, com o diretor de Política Monetária do BC.
O presidente sancionou na quarta-feira a nova Lei Geral do Turismo, que permite o financiamento do setor aéreo com um aporte de 6 bilhões de reais por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), informou o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). Administrado pelo MPor, o fundo poderá ser utilizado por empresas aéreas para empréstimos, aquisição de querosene de aviação e para o desenvolvimento de projetos de combustíveis renováveis.
A AgroGalaxy Participações (AGXY3) informou na quarta que seu conselho de administração aprovou ajuizamento de pedido de recuperação judicial da companhia. O pedido foi ajuizado em segredo de Justiça e será oportunamente submetido à ratificação de assembleia de acionistas, disse a companhia.
A rede sueca de moda H&M irá abrir as primeiras lojas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro na segunda metade de 2025, de acordo com reportagem do jornal Valor. As primeiras unidades serão inauguradas nos shoppings da Allos (ALOS3), Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3).
Agenda Econômica:
🇧🇷 08h00 – FGV: IGP-M do 2º decêndio de setembro
🇧🇷 10h30 – Receita: Arrecadação Federal de agosto
🇺🇸 O índice de atividade industrial em setembro do Fed Filadélfia, às 9h30.
🇺🇸 Os pedidos de seguro-desemprego da semana encerrada no último sábado, às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
🇺🇸 As vendas de imóveis usados de agosto, às 11h pelo Departamento do Comércio.
🇺🇸 O índice dos indicadores antecedentes de agosto, às 11h pelo Conference Board.
🇪🇺 O saldo em conta corrente de julho, às 5h pelo Banco Central Europeu (BCE).
🇬🇧 A decisão de política monetária, às 8h pelo Banco da Inglaterra (BoE).⚠️
🇨🇳 22h30 – China: PBoC define juros das LPRs de 1 e 5 anos. ⚠️
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,90%, aos 133.747 pontos. O volume ficou em R$ 29,2 bilhões, considerado mediano.
Maiores altas do Ibovespa
BRKM5 |
+4.76%
|
R$ 19,79
|
USIM5 |
+2.79%
|
R$ 6,26
|
SMTO3 |
+2.56%
|
R$ 26,75
|
IGTI11 |
+1.79%
|
R$ 22,67
|
AZZA3 |
+1.33%
|
R$ 47,77
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-10.08%
|
R$ 5,62
|
CMIN3 |
-8.26%
|
R$ 6,33
|
MRFG3 |
-5.44%
|
R$ 13,90
|
JBSS3 |
-4.18%
|
R$ 32,70
|
BRFS3 |
-3.87%
|
R$ 24,04
|
Dólar:
O dólar fechou com baixa de 0,48%, a R$ 5,4617.
IFIX:
O índice fechou em baixa de 0,10%, aos 3.350,15 pontos. A mínima foi de 3.347,84 pontos enquanto a máxima do dia atingiu 3.357,45 pontos.
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