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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em baixa, após os recordes históricos do Dow Jones e S&P 500 ontem. O S&P 500 subiu 1,7% e ultrapassou a marca dos 5.700 pontos pela primeira vez. O Dow Jones avançou 1,26%, fechando acima dos 42.000 pontos. O Nasdaq Composite registrou alta de 2,5%.
Hoje é dia de vencimento triplo nas bolsas em NY (triple witching), o que deve acentuar a volatilidade. O Banco do Japão (BoJ) e o Banco do Povo da China (PBoC) optaram por manter as taxas de juros inalteradas em decisões nesta manhã e na noite de quinta-feira (19).
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa. A onda de otimismo que se espalhou pelas mesas de operações globais ontem perde força nesta sexta-feira. Investidores ainda estão confiantes de que o Fed aliviará os juros rapidamente ao longo dos próximos meses, após abrir o ciclo com um corte de meio ponto porcentual na última quarta-feira.
No campo corporativo, a gigante do transporte FedEx recuou 11% no pregão estendido depois que a empresa cortou o limite superior de sua perspectiva de lucros para o ano inteiro e reduziu sua projeção de receita. A Nike, por sua vez, subiu mais de 7% após anunciar que o CEO John Donahoe deixará o cargo em 13 de outubro.
Na Europa, os índices operam em baixa , em meio a sinais de que os bancos centrais na região serão mais cauteloso que o Federal Reserve (Fed) no processo de relaxamento monetário. Há indícios de que nem todos os bancos centrais do mundo estão em posição para seguir o ritmo do americano. O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, evitou assegurar novos ajustes nos próximos encontros e disse que todas as opções serão consideradas. “Estamos completamente comprometidos com nosso mandato e a abordagem dependente de dados”, disse ao jornal Expresso.
No Reino Unido, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Catherine Mann defendeu uma estratégia de manutenção da política restritiva por mais tempo, para cortar mais agressivamente depois. Mais cedo, as vendas no varejo britânico mostraram alta de 1% em agosto ante julho. Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) teve deflação de 0,8% na comparação anual do mês passado. Mais tarde, indicador de confiança do consumidor na zona do euro e comentários da presidente do BCE, Christine Lagarde, estarão na agenda do dia.
A Bolsa de Frankfurt caía 0,97%, um dia após renovar recorde histórico. Mercedes-Benz Group recuava 6,98%, após a montadora cortar projeções de margens de lucros, em meio a dificuldades na China. Na esteira, Porsche cedia 2,92% e BMW perdia 3,09%. Em Londres, Burberry caía 4,76% e puxava o FTSE 100 para baixo (-0,83%), depois que o Jefferies rebaixou a recomendação do papel de “manter” para “underperform” (equivalente a “venda”. Entre as demais praças, Paris cedia 0,87%, Lisboa baixava 0,19% e Milão diminuía 0,69%. No câmbio, euro oscilava perto da estabilidade em US$ 1,1161 e a libra avançava a US$ 1,3296, tendo atingido maior nível desde março de 2022 na máxima do dia.
Na Ásia, as bolsas encerraram majoritariamente em alta, após o Banco do Japão (BoJ) deixar juros inalterados e indicar postura cautelosa no processo de aperto monetário. A manutenção das taxas principais do Banco do Povo da China (PBoC), no entanto, limitou os negócios de Xangai e Shenzhen.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a sessão com ganho de 1,53%, a 37.723,91 pontos. Para a Capital Economics, o BoJ demonstrou estar sem pressa para ajustar a política. “Dessa forma, agora esperamos que o Banco aumente os juros na reunião de dezembro, e não no mês que vem”, prevê a consultoria. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,53%, a 22.159,42 pontos. O sul-coreano Kospi, em Seul, ganhou 0,49%, a 2.593,37 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng se elevou 1,36%, 18.258,57 pontos, sob o apoio de ações do setor imobiliário, como China Vanke (-5,44%).
Na China continental, o Xangai Composto computou ganho de 0,03%, a 2.736,81 pontos, mas o abrangente Shenzhen Composto perdeu 0,16%, a 1.494,66 pontos. O PBoC manteve a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano em 3,35%, enquanto a de 5 anos permaneceu em 3,85%. Havia alguma esperança de que a autoridade monetária pudesse agir para estimular a segunda maior economia do planeta.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,70 ( -0,35%).
O Brent é negociado a US$ 74,54 ( -0,45%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 63.244,17 (-0,22%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.614,95 a onça-troy (+1,08%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +0,15%, a 680,00 iuanes (US$ 96,42).
Brasil:
Até dezembro, o Tesouro Nacional e a B3, em parceria com jornais, influenciadores e instituições financeiras, promoverão iniciativas para simplificar o investimento em títulos públicos. A campanha visa aumentar o número de investidores no Tesouro Direto, que já conta com 2,6 milhões de participantes ativos, utilizando formatos inovadores como bots e reality shows.
Economia:
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda de 49,9% do capital da Financeira BRB para José Ricardo Lemos Rezek, CPSB Patrimonial e Participações e André Luís Vieira Azin. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Dentre as empresas do Grupo CPSB, destacam-se a KDB Instituição de Pagamento (Kardbank) e a Konect Sociedade de Crédito. O Banco BRB continuará sendo o acionista controlador da Financeira BRB, e a operação também depende do aval do Banco Central.
A participação da Índia no MSCI All-Country World Index ultrapassou a da China, já que a crescente demanda por ações indianas empurra o país para o sexto lugar. O índice MSCI rastreia o peso de mercado para quase todas as ações globais nos mercados abertos. Tanto a Índia (2,33%) quanto a China (2,06%) ainda estão muito atrás dos EUA (63%).
As instituições financeiras participantes do Pix deverão criar, a partir do ano que vem, um alerta de golpes para transações atípicas. A medida foi tomada pelo Banco Central (BC) no dia 12 deste mês, durante uma reunião do Fórum Pix, um grupo que envolve prestadores de serviços de pagamento e usuários finais da ferramenta, sob a coordenação do BC.
Agenda Econômica:
🇯🇵 A leitura do índice de preços ao consumidor de agosto, às 20h50 pelo departamento de estatísticas.
🇯🇵 A decisão de política monetária será publicada à meia-noite pelo Banco do Japão (BoJ).
🇨🇳 A decisão de política monetária, às 22h15 pelo Banco do Povo da China (PBoC).
🇩🇪 A leitura do índice de preços ao produtor de agosto, às 3h pelo Destatis.
🇬🇧 As vendas no varejo de agosto, às 3h pelo departame
nto de estatísticas.
🇪🇺 A leitura preliminar da confiança do consumidor de setembro, às 11h pela Comissão Europeia.
🇪🇺 EUA/BCE: Christine Lagarde participa de evento do FMI, às 12h.
🇪🇺 EUA: Patrick Harker (Fed/Filadélfia) faz palestra na Universidade de Tulane, às 15h.
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,47%, aos 133.122 pontos. O volume ficou em R$ 21,9 bilhões, considerado mediano.
Maiores altas do Ibovespa
MRFG3 |
+4.31%
|
R$ 14,50
|
BRFS3 |
+4.20%
|
R$ 25,05
|
PRIO3 |
+1.89%
|
R$ 44,01
|
CSNA3 |
+1.34%
|
R$ 12,05
|
CMIN3 |
+1.26%
|
R$ 6,41
|
Maiores baixas do Ibovespa
BRAV3 |
-9.40%
|
R$ 18,89
|
ASAI3 |
-5.72%
|
R$ 8,24
|
HAPV3 |
-4.07%
|
R$ 4,47
|
VAMO3 |
-3.77%
|
R$ 6,89
|
PCAR3 |
-3.60%
|
R$ 2,94
|
Dólar:
O dólar fechou com baixa de 0,69%, a R$ 5,4242.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,28%, aos 3.340,62 pontos. A mínima do dia bateu em 3.339,08 pontos enquanto a máxima do dia atingiu 3.352,02 pontos.
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