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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em alta, após medidas de estímulo da China destinadas a sustentar o crescimento, o que incentivou o apetite a risco de investidores. O CEO da UBS, Sergio Ermotti, disse em evento em Londres que a região da Ásia-Pacífico, o que inclui a China, e os Estados Unidos apresentam as melhores perspectivas de negócios para o banco e que serão, portanto, mercados chave para o seu crescimento.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. Os agentes do mercado estarão atentos à divulgação de importantes indicadores econômicos hoje. O destaque fica por conta do índice de confiança do consumidor, divulgado pelo Conference Board, e do índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond. Esses dados fornecerão pistas sobre o sentimento dos consumidores e a atividade industrial nos Estados Unidos, podendo influenciar as decisões de investimento dos operadores.
Na Europa, os índices operam em alta, após a China anunciar o pacote de estímulos econômicos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, deixando em segundo plano temores sobre a perspectiva de crescimento da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,56%, a 519,21 pontos, com destaque para os setores de mineração (+4,5%), bens de luxo (+2,8%) e tecnologia (+1,3%).
O apetite por risco na Europa prevaleceu após a China revelar uma série de medidas de estímulo, incluindo cortes de compulsório bancário e de juros, na tentativa de impulsionar a segunda maior economia do mundo. Em reação ao pacote, a bolsa de Xangai subiu mais de 4%, em seu melhor desempenho diário desde julho de 2020. A ousada iniciativa de Pequim afastou temporariamente preocupações com a economia da zona do euro, que voltou a se contrair neste mês, segundo leitura prévia de índices de gerentes de compras (PMI). Também foi ignorado mais cedo o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha, que caiu mais do que o esperado em setembro. A Bolsa de Paris liderava os ganhos, com alta de 1,54%, em meio ao salto das ações de gigantes do setor de luxo como LVMH (+4,2%) e Kering (+5%), enquanto a de Londres subia 0,32% e a de Frankfurt avançava 0,65%. As de Milão, Madri e Lisboa, exibiam respectivas altas de 0,72%, 0,08% e 0,44%.
Os preços do petróleo sobem mais de 1% devido a preocupações de que a intensificação do conflito entre Israel e o Hezbollah possa afetar o fornecimento ao Oriente Médio e que uma tempestade tropical possa afetar a produção nos EUA, o maior produtor mundial de petróleo, no final desta semana.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta e registraram seu maior ganho intradiário em mais de um ano, com uma onda de novos estímulos monetários da China e a reposição de estoques antes dos feriados nacionais dos principais consumidores melhorando o sentimento do mercado.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta, após a China anunciar o pacote de estímulos econômicos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, levando o mercado de Xangai a garantir seu melhor pregão em mais de quatro anos. O indice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto saltou 4,15% , no maior ganho diário desde julho de 2020, a 2.863,13 pontos. O Shenzhen Composto avançou 3,95%, a 1.555,98 pontos.
O banco central chinês, conhecido como PBoC, reduziu o compulsório bancário em 50 pontos-base e cortou a taxa de recompra reversa de sete dias em 20 pontos-base. Além disso, Pequim anunciou novas medidas para estimular a combalida indústria imobiliária do país.
Em nota a clientes, a Capital Economics descreveu o pacote chinês como “um passo na direção certa”, mas alertou que maior suporte fiscal provavelmente será necessário para impulsionar uma reviravolta no crescimento da segunda maior economia do mundo. O Hang Seng subiu 4,13% em Hong Kong, a 19.000,56 pontos, o Nikkei avançou 0,57% em Tóquio, a 37.940,59 pontos, na volta de um feriado no Japão, o sul-coreano Kospi teve alta de 1,14% em Seul, a 2.631,68 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,66% em Taiwan, a 22.431,78 pontos.
Na Oceania, a bolsa de Sydney ignorou o tom positivo da Ásia e ficou no vermelho, após o BC australiano deixar seu juro básico inalterado em 4,35%, indo na contramão da tendência de cortes de taxas da Europa e dos EUA.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,54 ( +1,66%).
O Brent é negociado a US$ 75,01 (+1,52%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 63.811,73 (+0,70%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.632,50 a onça-troy (+0,22%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +4,94%, a 699,50 iuanes (US$ 99,42)
Brasil:
Os investidores não conseguirão comprar títulos do Tesouro Direto nesta terça-feira, 24, devido a paralisação dos servidores da instituição. Os profissionais do Programa Tesouro Direto estão em greve desde o começo de agosto pela inclusão de reajustes salariais para o órgão na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Orçamento de 2025. O Tesouro Direto informou que a paralisação abrange todo o sistema financeiro: nenhum banco ou corretora conseguirá vender títulos nesta data. Agendamentos de compras feitos para a data no entanto serão cancelados. Em nota, o Tesouro Direto recomenda que sejam reagendados para quarta-feira, 25.
Economia:
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 0,5 ponto em setembro, para 93,7 pontos, em sua quarta alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, avançou em 0,9 ponto, para 93,3 pontos.
O IPC-S da terceira quadrissemana de setembro de 2024 subiu 0,44% e acumula alta de 4,35% nos últimos 12 meses. Todas as sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
O mercado voltou a aumentar as projeções para a inflação nos próximos anos, mesmo já considerando uma taxa Selic média mais alta até o fim de 2025. De acordo com o relatório Focus, divulgado na segunda, 23, pelo Banco Central, a mediana das projeções dos analistas para o IPCA de 2024 subiu de 4,35% para 4,37%, aproximando-se ainda mais do teto da meta este ano, de 4,50%. Foi a décima alta seguida do índice da inflação. Considerando apenas as 97 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, o IPCA passou de 4,37% para 4,40%. Um mês atrás, a estimativa para o índice era de 4,25%. Em seu cenário de referência, o BC espera que o IPCA feche o ano em 4,30%, e desacelere a 3,70% em 2025.
Após vender R$ 4,56 bilhões em ações da JBS nos últimos anos, o BNDES prepara mais uma oferta pública, mirando entre R$ 8 e R$ 10 bilhões. Com ações da empresa em alta, valorizadas em 78,58% nos últimos 12 meses, o banco está aproveitando o bom momento para continuar reduzindo sua participação. No entanto, apesar das conversas com o Citi e o Santander, o BNDES não confirmou oficialmente a operação.
Com um total de R$ 966 bilhões em contas de poupança, o Brasil registra 26.544 clientes com mais de R$ 1 milhão investido, representando 0,01% dos poupadores. Apesar da segurança da caderneta, sua baixa rentabilidade não acompanha a inflação, tornando-a menos atrativa em comparação com alternativas como títulos públicos e CDBs, que oferecem retornos significativamente superiores.
Agenda Econômica:
🇧🇷 A FGV divulga, às 8h, o IPC-S Capitais referente à 3 quadrissemana de setembro.
🇧🇷 A FGV divulga, às 8h, a Sondagem do Consumidor referente a setembro.
🇧🇷 O BC divulga, às 8h, a ata da última reunião do COPOM.⚠️
🇺🇸 EUA/Fed: Michelle Bowman participa de evento, às 10h
🇺🇸 A confiança do consumidor de setembro será publicada às 11h pelo Conference Board.
🇯🇵 A leitura preliminar do índice de gerente de compras (PMI) do setor industrial e de serviços de setembro, às 21h30 pelo Jibun Bank e S&P Global.
🇩🇪 O índice IFO de confiança do empresário de setembro será publicado às 5h pelo CESIfo.
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,38%, aos 130.568 pontos. O volume ficou em R$ 19,5 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
STBP3 |
+16.44%
|
R$ 14,80
|
WEGE3 |
+3.42%
|
R$ 54,32
|
EMBR3 |
+2.19%
|
R$ 49,31
|
ASAI3 |
+2.07%
|
R$ 7,86
|
AZUL4 |
+1.90%
|
R$ 5,36
|
Maiores baixas do Ibovespa
YDUQ3 |
-5.33%
|
R$ 9,40
|
USIM5 |
-4.76%
|
R$ 5,60
|
VBBR3 |
-4.03%
|
R$ 23,78
|
B3SA3 |
-3.44%
|
R$ 11,20
|
MGLU3 |
-3.18%
|
R$ 10,02
|
Dólar:
O dólar fechou com em alta de 0,26%, a R$ 5,5353.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,65%, aos 3.311,97 pontos. A mínima foi de 3.309,43 pontos e a máxima de 3.333,74 pontos.
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