Bitcoin ativa novas máximas com apoio de Trump e rotação de mercado

O Bitcoin (COIN:BTCUSD) atingiu uma máxima de US$ 86.273,11, cotado a US$ 85.830,64, uma alta de 6,2% nas últimas 24 horas. O rali continua se ampliando após a vitória eleitoral de Donald Trump e a liquidação de posições vendidas, sem sinais de retração significativa.

Mais de US$ 590 milhões foram liquidados em posições de criptomoedas nas últimas 24 horas, afetando quase 200.000 traders, segundo a Coinglass. A maior liquidação foi uma ordem BTC-USDT de US$ 15,56 milhões na OKX. Posições longas responderam por US$ 343,67 milhões, destacando uma prevalência de liquidações em altcoins. Binance liderou as liquidações, somando US$ 235 milhões.

Entre muitos analistas que apoiam a valorização crescente do Bitcoin até o final de 2024, Matias Part, analista da Bitget, destacou: “A 50 dias de terminar o ano, a possibilidade de que o Bitcoin alcance os US$ 100 mil é mais realista do que nunca. Com o BTC registrando novos recordes históricos, o impulso de alta é sustentado tanto pelo interesse institucional quanto pelo contexto de inflação e pela crescente adoção de criptomoedas. Embora as correções sejam parte de sua natureza volátil, o mercado mostra sinais de acumulação. Nesse cenário, os US$ 100 mil até o final do ano já não parecem um sonho inalcançável, mas sim uma possibilidade que o mercado está levando a sério“.

As ações relacionadas a criptomoedas negociadas na bolsa apresentam performance em destaque. A Coinbase (NASDAQ:COIN) opera em alta de 23,1% na segunda-feira, subindo acima de US$ 300 pela primeira vez desde 2021, acompanhando o recente salto do Bitcoin e a entrada do aplicativo Coinbase no top 100 da App Store dos EUA.

Já a MicroStrategy aumentou novamente o acervo de Bitcoin, adquirindo 27.200 BTC por US$ 2,03 bilhões entre 31 de outubro e 10 de novembro, a um preço médio de US$ 74.463 por moeda. As compras foram financiadas pela venda de ações, e elevaram o total de BTC da empresa para 279.420 moedas, avaliadas em cerca de US$ 23 bilhões. A empresa se consolida como maior detentora corporativa de Bitcoin. As ações da MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) estão em alta de 21,3% no momento da escrita, e ostenta uma valorização de 553,27% no ano.

Dogecoin dispara e ultrapassa XRP

No momento da escrita, o Dogecoin (COIN:DOGEUSD) opera em alta de 15,1% nas últimas 24 horas, e acumula alta de 106,1% na semana, alcançando US$ 0,3237 e superando o XRP (COIN:XRPUSD) em capitalização de mercado, agora em mais de US$ 47 bilhões.

Atração recorde por ETFs de cripto

De acordo com a CoinShares, os fundos de ativos digitais registraram um influxo de US$ 1,2 bilhão na última semana, marcando cinco semanas de entradas seguidas. No ano, as entradas somam um recorde de US$ 31,3 bilhões, com ativos globais sob gestão alcançando US$ 116 bilhões. Produtos de Bitcoin lideraram, com destaque para o fundo da BlackRock (NASDAQ:IBIT), que captou US$ 1,3 bilhão.

ENS Labs lança Namechain para escalar identidades no Ethereum

O token Ethereum Name Service (COIN:ENSUSD) subiu com o anúncio da ENS Labs sobre o Namechain, uma solução layer-2 para o Ethereum. Após o anúncio, o preço do token ENS saltou para uma máxima intradiária de US$ 21,82, mas logo recuou para US$ 20,11. Ainda assim, acumula alta de 27,5% nos últimos 7 dias. A Namechain visa reduzir os custos de registro de nomes no blockchain usando rollups. Apresentado na conferência frENSday em Bangkok, o Namechain funcionará em conjunto com o ENSv2, simplificando o registro e a gestão de domínios descentralizados.

AUSD da Agora impulsiona transações multicadeia na AggLayer da Polygon

A Agora lançou sua stablecoin AUSD como moeda nativa da AggLayer na Polygon, promovendo transações multicadeia estáveis e simplificadas. Essa integração elimina a necessidade de pontes de tokens, reduzindo custos e otimizando a liquidez para desenvolvedores e usuários. A AUSD é respaldada por custodiantes como State Street e VanEck.

Críticas crescem sobre listagem de memecoins na Binance

A comunidade de criptomoedas questiona as recentes listagens da Binance de memecoins baseadas em Solana, como The AI Prophecy (ACT) e Peanut the Squirrel (PNUT). Alguns críticos levantam procupações se essas listagens promovem esquemas de “pump-and-dump”, prática que prejudica investidores comuns e favorecem insiders.  A ACT valorizou-se em mais de 2.222,9% nas últimas 24 horas, e PNUT subiu cerca de 338,5%.

FTX processa Binance, CZ e Aleksandr Ivanov, na busca de recuperar milhões em ativos digitais

A FTX, que colapsou em 2022, entrou com um processo contra a Binance e seu ex-CEO Changpeng “CZ” Zhao. Em julho de 2021, Sam Bankman-Fried negociou a compra da participação da Binance na FTX por US$ 1,76 bilhão, usando tokens FTT (COIN:FTTUSD) que se revelaram sem valor. Segundo a ação, a transação foi financiada pela Alameda Research, então insolvente, e Zhao teria intencionalmente prejudicado a FTX ao divulgar informações enganosas. A Binance nega as acusações e promete defesa vigorosa.

Além disso, a Alameda Research processou Aleksandr Ivanov, fundador da Waves, para recuperar US$ 90 milhões em ativos digitais. Em 2022, a Alameda investiu US$ 80 milhões em USDt e USDC na plataforma DeFi Vires.Finance da Waves. A ação acusa Ivanov de inflar o token WAVES (COIN:WAVESUSD) e desviar fundos, resultando em uma queda de 95% no valor de mercado do token e em prejuízos de US$ 530 milhões para os usuários da Vires.

Stand With Crypto expande defesa das criptomoedas para Austrália

Segundo o Cointelegraph, o Stand With Crypto, grupo de defesa cripto apoiado pela Coinbase Global (NASDAQ:COIN), agora opera na Austrália, promovendo políticas pró-cripto e clareza regulatória.

DeltaPrime sofre ataque de US$ 4,8 milhões

O protocolo DeFi DeltaPrime foi explorado em US$ 4,8 milhões, de acordo com um post no X. O explorador utilizou tokens ARB (COIN:ARBUSD) e AVAX (COIN:AVAXUSD) para adicionar liquidez ao protocolo, movimentando US$ 1,3 milhão no Stargate e LFJ. Em resposta, DeltaPrime pausou suas operações nas blockchains Arbitrum e Avalanche.

Central de Criptomoedas ADVFN

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