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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em alta,enquanto investidores aguardam a divulgação dos dados de pedidos semanais de auxílio-desemprego, vendas no varejo e à medida que a redução da inflação nos EUA manteve viva a perspectiva de cortes de juros por parte do Fed este ano.
Nos Estados Unidos, os índices futuros americanos operam em alta. Ontem, Wall Street deu um alívio depois que uma desaceleração surpreendente na inflação ao consumidor (CPI) estimulou uma alta nas ações e uma queda nos rendimentos dos títulos, reforçando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve continuar reduzindo as taxas de juros ao longo deste ano.
Hoje os investidores acompanham a divulgação dos dados de pedidos semanais de auxílio-desemprego e vendas no varejo.
Balanços: Morgan Stanley e Bank of Americana estão previstos para divulgar seus resultados nesta quinta, encerrando os relatórios dos grandes bancos.
Política: Scott Bessent, escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para secretário do Tesouro, se reunirá perante o Comitê de Finanças do Senado dos EUA pela manhã, uma audiência que os investidores analisarão em busca de pistas sobre tarifas e outras políticas do novo governo.
Na Europa, os índices operam em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, enquanto os investidores comemoraram uma inflação mais fraca do que o esperado nos EUA.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta, em meio a melhora no sentimento de risco global e otimismo em Wall Street, após a inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA aliviar expectativas para juros do Federal Reserve (Fed). Contudo, as bolsas da China e do Japão seguiram limitadas por fatores locais.
Entre os mercados asiáticos, o índice Taiex teve o maior ganho porcentual e fechou em alta de 2,27%, a 23.025,10 pontos, em Taiwan. A ação da TSMC foi destaque e avançou 3,6%, depois de divulgar salto nos resultados de receita e lucro do quarto trimestre, superando expectativas.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 1,23%, a 2.527,49 pontos, em Seul, também apoiado por ações de semicondutores, com a fabricante de chips SK Hynix encerrando em salto de 6%. O avanço nos ativos de risco sul-coreanos ocorreram apesar da decisão surpreendente do BC da Coreia do Sul, conhecido como BoK, de deixar juros inalterados. O presidente do BC, Rhee Chang-yong, reconheceu a necessidade de flexibilizar as taxas em breve, mas ponderou que o ambiente econômico e político no país permanece repleto de incertezas.
Os papéis chineses de semicondutores caíram em bloco e limitaram o desempenho dos índices locais, após os EUA anunciarem ontem novas restrições para exportações de chips e incluírem mais empresas da China em sua lista. Em resposta, segundo a Xinhua, o Ministério do Comércio chinês disse que as medidas dos EUA “não impedirão seu progresso” e que tomará ações apropriadas para proteger seus interesses. Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,28%, a 3.236,03 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,41%, a 1.909,45 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 1,23%, a 19.522,89 pontos.
No Japão, o índice Nikkei teve alta de 0,33%, a 38.572,60 pontos, em Tóquio, limitado pela valorização do iene e aumento nas expectativas por alta de juros pelo Banco do Japão (BoJ, em inglês). O presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, voltou a sinalizar esta possibilidade em discurso e uma reportagem da Bloomberg, divulgada nesta madrugada, revelou que autoridades do BoJ veem “uma boa chance” de elevar juros já na semana que vem, a depender dos desdobramentos da posse de Donald Trump nos EUA.
Conflito: Israel e Hamas concordaram com cessar-fogo, o que representa uma pausa temporária na guerra em Gaza. As negociações se concentraram na libertação de reféns capturados durante os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, que desencadearam o conflito, em troca de centenas de prisioneiros palestinos. O acordo suspende mais de 15 meses de combates que praticamente destruíram Gaza.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 79,98 (-0,07%).
O Brent é negociado a US$ 81,93 (-0,10%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 99.382,10 (-0,53%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.708,82 a onça-troy (+0,52%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +1,92%, a 797 iuanes (US$ 108,71).
Brasil:
Pix: O governo Lula recuou e revogou mudanças da Receita Federal sobre o monitoramento de transações financeiras após críticas e boatos de taxação do Pix. A norma previa envio de informações de operações acima de R$ 5 mil (pessoas físicas) e R$ 15 mil (jurídicas), mas foi interpretada erroneamente como tentativa de tributar o Pix. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que não haverá taxação e anunciou uma MP para esclarecer o tema. O deputado Nikolas Ferreira viralizou ao insinuar que a medida poderia facilitar a cobrança de IR, mesmo com a negativa oficial.
Déficit: O Brasil deve registrar 2º maior déficit nominal do mundo em 2025, prevê BTG. O Brasil caminha para se consolidar em 2025 como segundo país com maior déficit nominal do mundo, de acordo com relatório do BTG Pactual. A projeção macroeconômica coloca o saldo negativo do governo neste ano em 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O levantamento conta com 22 países e projeta que somente a Bolívia ficará na frente do Brasil neste ano, com déficit médio de 9,7% do PIB. Em 2024, é esperado que saldo negativo impacte 7,8% do PIB, segundo o relatório do BTG.
Economia:
Inflação: O IPC-S da segunda quadrissemana de janeiro de 2025 subiu 0,18% e acumula alta de 3,55% nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de -0,87%, na primeira quadrissemana de janeiro de 2025 para -1,46% na segunda quadrissemana de janeiro de 2025.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,06%), Despesas Diversas (0,34% para 0,24%), Alimentação (1,42% para 1,38%), Vestuário (1,05% para 0,93%) e Comunicação (0,05% para -0,03%). Em contrapartida, os grupos Transportes (0,42% para 0,45%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,48%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
Azul-Gol: A companhia aérea Azul (AZUL4) e a Abra Group, controladora da Gol (GOLL3), assinaram um memorando de entendimento na quarta-feira (15), visando uma fusão que resultará em uma nova empresa com mais de 60% de participação de mercado. O CEO da Azul, John Rodgerson, assumirá a presidência do novo grupo, que deverá iniciar suas operações conjuntas em 2026, após a aprovação pelos órgãos reguladores, Cade e Anac.
Agenda Econômica:
🇩🇪 04h00 – Alemanha/Destatis: CPI dezembro (final)
🇬🇧 04h00 – Reino Unido/ONS: produção industrial – nov
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: Balança comercial – nov
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S 2ª quadrissemana de janeiro
🇫🇷 08h00 – França/OCDE: Taxa de desemprego – nov
🇧🇷 09h00 – Brasil/BC: IBC-Br de novembro ⚠️
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº Comércio: Vendas no varejo – dez ⚠️
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego
🇺🇸 12h00 – EUA/Nahb: Índice de confiança das construtoras – jan
🇨🇳 23h00 – China/NBS: PIB do 4Tri24, vendas no varejo, produção industrial e investimento em ativos fixos
Eventos⚠️
🇪🇺 09h30 – Zona do euro: BCE divulga ata de política monetária
Balanços 📊 ⚠️
🇺🇸 NY/Antes da abertura: Bank of America, Morgan Stanley, UnitedHealth, TSMC
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 2,81%, aos 122.650 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 19,2 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões. Esse avanço foi impulsionado por um otimismo nos mercados externos, com as bolsas norte-americanas em alta e a queda nos rendimentos dos Treasuries, após a divulgação de dados sobre os preços ao consumidor nos Estados Unidos.
Maiores altas do Ibovespa
HAPV3 |
+10.45%
|
R$ 2,43
|
VAMO3 |
+9.43%
|
R$ 4,87
|
YDUQ3 |
+8.37%
|
R$ 9,19
|
IRBR3 |
+8.34%
|
R$ 51,05
|
CVCB3 |
+7.87%
|
R$ 1,78
|
Maiores baixas do Ibovespa
MRFG3 |
-1.75%
|
R$ 16,22
|
KLBN11 |
-0.50%
|
R$ 21,58
|
ARZZ3 |
-0.08%
|
R$ 48,65
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,35%, a R$ 6,0252.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,83%, aos 3.090,78 pontos, a máxima do dia. A mínima bateu em 3.065,32 pontos.
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