Ibovespa avança 2,81%, marcando o melhor desempenho diário desde maio de 2023, impulsionado por commodities, índices positivos nos EUA e inflação moderada em dezembro

O Ibovespa fechou em firme alta na sessão desta quarta-feira, no melhor desempenho diário desde maio de 2023, com força das commodities e na esteira do desempenho positivo dos índices acionários nos Estados Unidos, diante de leitura modesta da inflação ao consumidor de dezembro, e resultados trimestrais de bancos.

O Ibovespa encerrou em forte alta de 2,81%, aos 122.650 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 19,2 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$17,2 bilhões.

Os vértices da curva de juros encerraram a sessão regular em firme queda de até 25,0 pontos-base, na esteira das Treasuries yields. Os rendimentos das Notes de dez anos chegaram a operar no menor patamar desde 7 de janeiro, após leitura amena da inflação ao consumidor nos EUA, que diminuiu temor de um Fed mais “hawkish”.

No cenário doméstico, governou recuou e revogou instrução normativa da Receita Federal sobre prestação de informações por bancos digitais de movimentações acima de R$5,0 mil, após forte desgaste de imagem nas redes sociais, além de severas críticas pela oposição e parte da população, que temiam novas taxas ou maior fiscalização de informais.

Mais cedo, Tesouro reportou que o governo central registrou déficit primário de R$4,5 bilhões, melhor que consenso, de déficit primário de R$6,5 bilhões no período. Já no acumulado do ano, governo central acumulou déficit primário de R$66,8 bilhões. Em coletiva, secretário do Tesouro, Rogério Ceron, afirmou que contas públicas encerraram 2024 dentro do limite da banda, “mais próximo do centro”.

No front corporativo, Gavekal elegeu Brasil como “mercado mais decepcionante” em 2024, com uma “vida miserável” para os investidores diante da destruição de valor na bolsa e prêmio de risco embutido na curva de juros. Em relatório, a casa de análise também pontuou que a decepção na Faria Lima é atribuída ao plano fiscal expansionista de Lula.

Entre os principais contribuidores do Ibovespa, na sessão, estavam as PN de Itaú, ON de B3 e Vale, que avançaram 4,34%, 6,71% e 1,45%, respectivamente.

Já entre as principais altas percentuais do Ibovespa, na sessão, estavam as ON de Hapvida, Grupo Vamos e Yduqs, que subiram 10,45%, 9,44% e 8,37%, respectivamente.

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Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

   B3 (B3SA3) 

   A B3 reportou que o volume financeiro médio diário no mercado à vista de ações foi de R$ 28,9 bilhões em dezembro de 2024, um aumento de 20,6% em relação a dezembro/23 e de 14,3% comparado a novembro/24. Saiba mais…

   Dasa (DASA3)

   A Dasa comunicou que encerrou-se o prazo para manifestações de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE com relação à decisão da Superintendência-Geral no âmbito do Ato de Concentração, que aprovou, sem restrições, o ato de concentração relativo à associação com a Amil Assistência Médica Internacional, por meio do qual a Amil irá contribuir ativos de hospitais e oncologia à Ímpar Serviços Hospitalares. Saiba mais…

   Frasle (FRAS3) 

   A Frasle Mobility divulgou que foram cumpridas as condições precedentes necessárias à conclusão da aquisição de 100% das ações da sociedade Dacomsa, e indiretamente por meio da Dacomsa, aquisição de 99,9% das ações da sociedade Kuo Motor, e 100% das ações da sociedade Fricción y Tecnologia. Saiba mais…

   Gol (GOLL4)

   A Gol divulgou a versão revisada de seu plano financeiro de 5 anos, que deverá servir de base para o plano legal independente de reorganização da companhia nos termos do Chapter 11. Saiba mais…

   Iochpe-Maxion (MYPK3)

   A Iochpe-Maxion aprovou a 15ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor de R$ 500 milhões. Saiba mais…

   JBS (JBSS3)

   A JBS, maior produtora de carnes do mundo, tornou-se em 2021 a primeira entre seus pares a se comprometer a cortar ou compensar todas as suas emissões até 2040 e a acabar com o desmatamento ilegal em sua longa cadeia de suprimentos que começa no coração da Amazônia. Saiba mais…

   Mitre (MTRE3) 

   A Mitre apresentou resultados mistos em seus indicadores operacionais mais recentes. No último trimestre, a empresa lançou 345 unidades, um aumento expressivo de 90,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos lançamentos totalizou R$ 900,5 milhões, uma alta de 36,4%. Saiba mais…

   Moura Dubeux (MDNE3) 

   O volume das vendas e adesões líquidas da Moura Dubeux no 4T24 foi de R$ 521 milhões, aumento de 31,2% em relação ao 4T23 e uma redução de 48,2% em relação ao 3T24. Saiba mais…

   Petrobras (PETR3/PETR4)

   A Petrobras informa que realizará o pagamento de juros, em 15 de janeiro de 2025, aos detentores das 1ª, 2ª e 3ª séries da 6ª emissão de debêntures simples não conversíveis em ações, da espécie quirografária, emitidas em 15 de janeiro de 2019, através do Banco Citibank, banco liquidante das debêntures. Saiba mais…

   Taesa (TAEE11)

   A Taesa anunciou que realizará o pagamento de juros e amortização das debêntures da 1ª e 2ª séries de sua 11ª emissão, emitidas em 15 de janeiro de 2022. Saiba mais…

   Tenda (TEND3)

   A Tenda registrou crescimento de 16% nas vendas brutas consolidadas do quarto trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período em 2023, conforme prévia operacional da construtora. Saiba mais…

   

   (Com informações da TCMover e Momento B3)