A companhia aérea Azul registrou lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), revertendo prejuízo ajustado de 270,6 milhões de um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) do 4T24 atingiu um recorde histórico de R$ 1,951 bilhão, aumentando 33,0% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda no 4T24 foi de 35,2%, 6,0 pontos percentuais acima da registrada no 4T23.

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O lucro operacional aumentou 40,2% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de R$ 1,239 bilhão, com uma margem de 22,3%.

A receita operacional atingiu um recorde histórico de R$ 5,5 bilhões, um aumento de 10,2% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente por um ambiente de demanda saudável, receitas robustas de nossas unidades de negócios e um aumento na
capacidade.

A receita unitária (RASK) foi a R$ 44,98 centavos no 4T24, mesmo com a capacidade crescendo 11,0% ano contra ano.

O tráfego de passageiros (RPK) durante o trimestre aumentou 16,9%, superando a capacidade e resultando em uma forte taxa de ocupação de 84,2%, 4,2 pontos percentuais acima do 4T23.

A Azul encerrou o quarto trimestre com liquidez total de R$ 7,5 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de curto e longo prazo, depósitos em garantia e reservas de manutenção. A liquidez imediata em 31 de dezembro de 2024 foi de R$ 3,1 bilhões, representando 15,7% da receita dos últimos doze meses.

O endividamento líquido da Azul atingiu R$ 29,579 bilhões no final do quarto trimestre de 2024, um crescimento de 52,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A alavancagem da Azul medida como dívida líquida sobre o EBITDA foi de 4,9 vezes, “principalmente devido à desvalorização do real frente ao dólar neste ano, que impactou nossa dívida denominada em dólar”, explica a empresa.

Em 31 de dezembro de 2024, a Azul tinha uma frota operacional de 181 aeronaves de passageiros e uma frota contratual de 185 aeronaves de passageiros, com uma idade média de 7,2 anos excluindo aeronaves Cessna.

Os resultados da Azul (BOV:AZUL4) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 24/02/2025.

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(BOV:AZUL4) tem:

📈 1ª Resistência: 4,05
📉 1° Suporte: 3,54

💲 Cotação no momento: Azul 4,96%, negociada a R$ 3,81

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VISÃO DO MERCADO

As ações da Azul registram fortes ganhos na esteira dos resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) na manhã desta segunda-feira (24). Às 11h15 (horário de Brasília) desta segunda-feira (24), os ativos subiam 5,23%, a R$ 3,82.

Em relatório, a XP Investimentos destaca que a Azul registrou resultados operacionais positivos, com lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 1,951 bilhão (+33% na base anual; em linha com a projeções da XP e com o guidance da empresa de R$ 6 bilhões para 2024).

Os principais fatores para o trimestre foram um desempenho estável do RASK (receita por assento-quilômetro disponível, -1% na base anual) e uma dinâmica positiva do CASK (custo por assento, -6% ano a ano), com o aumento de 18% na base anual no câmbio sendo compensado por menores preços de combustível (-17% ano a ano), a transição para aeronaves de última geração mais eficientes e iniciativas de redução de custos.

 

A XP reitera recomendação neutra em um cenário macro ainda desafiador e com potencial de diluição relevante.

O Goldman Sachs também tem recomendação neutra para a Azul e continua a preferir Copa e LATAM dentro da cobertura de companhias aéreas, destacando que os números divulgados ficaram linha com o que esperava para o trimestre.

O JPMorgan, por sua vez, vê que, na frente operacional, o fator de carga surpreendeu positivamente em 84% (+4,4 pontos percentuais ano a ano), enquanto custos de combustível de aviação menores do que o previsto compensaram uma um CASK menor.

A empresa gerou um fluxo de caixa livre positivo de R$ 128 milhões, embora isso tenha sido reforçado por cerca de R$ 275 milhões em nova dívida líquida. “No geral, vemos os resultados de hoje como neutros (já que o Ebitda estava em linha) a ligeiramente negativos (devido à perda nos rendimentos). Em nossa opinião, o desempenho das ações da Azul continuará a ser influenciado por seus esforços contínuos de gestão de passivos, o que poderia levar a uma diluição de mais de 80% do patrimônio líquido se totalmente executado”, avalia o JPMorgan, que também possuem recomendação neutra para as ações.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão