O Conselho de Administração do GPA aprovou os termos do protocolo de incorporação da GPA Malls pela companhia. A incorporação será submetida à aprovação da assembleia geral.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:PCAR3) nesta segunda-feira (31).
A GPA Malls, uma holding não operacional, tem como atividade remanescente a participação na Place 2B Serviços Imobiliários.
Segundo GPA, a incorporação visa simplificar a estrutura societária da companhia, melhorar a gestão dos ativos e reduzir custos administrativos, gerando sinergias.
Considerando que a totalidade das quotas representativas do capital social da GPA Malls é atualmente detida pelo GPA, a consumação da Incorporação não resultará em aumento de capital da companhia, inexistindo, portanto, relação de substituição ou qualquer diluição dos acionistas atuais da companhia.
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(BOV:PCAR3) tem:
📈 1ª Resistência: 15,63
📉 1° Suporte: 14,56
💲 Cotação no momento: GPA 11,40%, negociada a R$ 3,03
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VISÃO DO MERCADO
O GPA aceitou o pedido do fundo de investimento Saint German, controlado pelo investidor Nelson Tanure, para convocar uma assembleia extraordinária de acionistas com o objetivo de dissolver o atual conselho de administração e eleger um novo colegiado para um mandato de dois anos. Na sessão pós-comunicado desta segunda-feira, os papéis subiam forte: às 11h15 (horário de Brasília), PCAR3 avançava 6,99%, a R$ 2,91.
Tanure (acionista do GPA com participação de 10%) já teria um acordo com o Grupo Casino (22,5% de participação) e Ronaldo Iabrudi (6% de participação) para aprovar a mudança no conselho.
O JPMorgan já acreditava que as ações devessem reagir positivamente ao anúncio, considerando que, conforme divulgado, o novo conselho não pretende interromper as atividades em andamento, enquanto aumentará o foco em (1) maior eficiência de custos/despesas e, mais importante, (2) redução da alavancagem – potencialmente via venda de ativos não essenciais – e contingências (trabalhista, tributária, etc.), sendo este último um ponto relevante para o caso de investimento.
Além disso, o JPMorgan acredita que esse movimento poderia eventualmente levar a uma mudança de controle, considerando que o Grupo Casino já declarou que sua participação na GPA está à venda, enquanto notícias sugerem que Tanure estaria buscando comprá-la.
O banco destaca que várias notícias indicam que Tanure quer eventualmente fundir o GPA com o Dia “Brasil” (adquirido por ele no final de 2024, e uma presença mais forte no conselho seria um passo importante para isso.
Para JPMorgan, uma eventual fusão com o Dia poderia fazer sentido, pois ajudaria a reduzir os riscos da expansão em um contexto de alta alavancagem e taxas de juros restritivas.
Diante disso, analistas ressaltam que o GPA possui uma “pílula de veneno” que aciona uma oferta pública de aquisição (OPA) caso um acionista ultrapasse 25% das ações. Nenhuma data oficial para a assembleia foi definida.
Com negociação a 4,8 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para 2025 e um balanço alavancado de 3,9 vezes Dívida líquida/Ebitda ajustado, o JPMorgan reiterou recomendação underweight (exposição abaixo da média do mercado, equivalente à venda) para ações do GPA.