A Taesa divulgou que as concessões Aimorés e Paraguaçu firmaram com a União os primeiros termos aditivos aos contratos, prorrogando os prazos de vigência das concessões em 55 dias no caso de Aimorés (com novo término em 6 de abril de 2047) e 138 dias no caso de Paraguaçu (com novo término em 28 de junho de 2047).
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:TAEE11) nesta segunda-feira (17).
“O aditivo é resultado do deferimento do pedido de reconhecimento de excludente de responsabilidade pelo atraso na entrada em operação comercial dos empreendimentos”, explicou a Taesa.
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ao reconhecer os impactos da COVID-19 nos cronogramas de obras dos contratos, determinou a compensação dos prejuízos suportados por Aimorés e Paraguaçu, por meio da prorrogação proporcional do tempo dos contratos de concessão, afirmou a transmissora.
Aimorés e Paraguaçu são concessões em que a Taesa participa em sociedade, na proporção igualitária de 50% com a ISA Energia Brasil (ISAE4), e entraram em operação em 2022.
Aimorés possui uma RAP total de R$ 113,8 milhões, e está localizada no estado de Minas Gerais, com extensão de 208 km de linha com tensão de 500 kV, interligando a subestação Padre Paraíso 2 à subestação Governador Valadares 6. Paraguaçu possui uma RAP total de R$ 169,9 milhões, e está localizada nos estados de Minas Gerais e Bahia, com extensão de 338 km de linha com tensão de 500 kV, interligando a subestação Poções III à subestação Padre Paraíso 2.
A Receita Anual Permitida (RAP) é a remuneração que as transmissoras recebem pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários.
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(BOV:TAEE11) tem:
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