Bom dia ADVFN – Dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, repercusão do corte do Fed, Reino Unido decide juros

Esse é o Bom dia ADVFN,  18 de setembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam em alta, após o Federal Reserve (Fed) reduzir a taxa de juros pela primeira vez neste ano e sinalizar mais cortes nos próximos meses. O Fomc revisou para cima as estimativas de PIB e núcleo de inflação, reforçando uma postura mais dura, ainda que dentro de um ciclo de cortes. Powell reforçou que não houve apoio para uma redução mais agressiva.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operavam no campo positivo. O Federal Reserve (Fed) reduziu a taxa de juros pela primeira vez neste ano e indicou que mais dois cortes nos juros podem ser feitos até o final do ano, outro em 2026 e mais um em 2027.

A FedEx divulgará seus resultados após o fechamento dos mercados, com expectativa de impacto da decisão do presidente Trump de encerrar a isenção tarifária para encomendas de baixo valor da China e Hong Kong, que representam cerca de 75% das remessas isentas abaixo de US$ 800 aos EUA.

Na Europa,  as bolsas operam em alta, enquanto investidores avaliam o corte de juros do Fed. Já o Banco da Inglaterra deve manter as taxas de juros em 4%.

Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, após dados mostrarem aumento nos estoques de diesel nos EUA, o que elevou as preocupações sobre a demanda.

Na Ásia,  os mercados fecharam sem direção única, enquanto investidores avaliaram a decisão de juros do Federal Reserve (Fed). O Fed ontem cortou os juros básicos americanos em 25 pontos-base, como era amplamente esperado.

O índice japonês Nikkei subiu 1,15% em Tóquio, a um novo patamar recorde de 45.303,43 pontos. O Banco do Japão (BoJ) iniciou hoje uma reunião de política monetária de dois dias, mas a previsão de analistas é de que deixará seu juro básico inalterado.

Também mostraram desempenho positivo na Ásia o sul-coreano Kospi, que avançou 1,40% em Seul, a 3.461,30 pontos, também máxima histórica, e o Taiex, que registrou ganho de 1,30% em Taiwan, a 25.769,36 pontos.

Os mercados da China continental e de Hong Kong  ficaram no vermelho. Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 1,15%, a 3.831,66 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 1,21%, a 2.480,19 pontos. Já o Hang Seng teve queda de 1,36% em Hong Kong, a 26.544,85 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana caiu pelo segundo pregão consecutivo, com perda de 0,83% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.745,20 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 64,08   (+0,05%).

O Brent  é negociado a US$ 67,97  (+0,03%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 117.294,80  (+1,35%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.667,79  a onça-troy (-0,07%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,12%, a 800 iuanes (US$ 112,62);

Brasil:

Selic: o Copom decidiu ontem manter a Selic em 15%, em linha com as expectativas.  A decisão, que foi unânime entre os membros do Comitê, está em linha com o esperado pelo mercado, que projeta corte nos juros para 2026. O comunicado divulgado pelo Copom reforça a expectativa do mercado, pois afirma que seguirá avaliando a manutenção desse patamar da taxa de juros “por período bastante prolongado”, até que seja suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta.

Brasil segue como o país com a segunda maior taxa real de juros do mundo. Os juros reais brasileiros estão em 9,51% ao ano. Para o cálculo, é descontada a inflação esperada para os próximos doze meses (método ex-antes). A Turquia é a campeã de juros altos com 12,34% ao ano. O pódio é completado pela Rússia, que ocupa um distante terceiro lugar com 4,79% de juros reais.

Economia:.

✔️ Banco Central: O Banco Central realizará na sexta-feira dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra no valor total de até US$2 bilhões, conforme comunicado divulgado pela autarquia na quarta-feira. As operações visam rolagem de vencimento de 2 de outubro, informou o BC.

✔️ Big techs: Enviado na quarta-feira, 17, à Câmara dos Deputados, o projeto de lei que (PL) que trata da regulação econômica e concorrencial das grandes empresas de tecnologia, as big techs, dá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) duas atribuições: a de designar as plataformas de relevância sistêmica para mercados digitais e a de determinar obrigações especiais para essas plataformas designadas.

✔️ CNI:  A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou “injustificada” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa de juros Selic em 15% ao ano. “Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não existe inovação, reindustrialização, crédito acessível. O que existe é a paralisia nos investimentos produtivos com sequelas para toda a sociedade”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

 

Agenda Econômica:

🇬🇧 08h00 – Reino Unido: BoE divulga decisão de política monetária
🇺🇸 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio-desemprego da semana até 13/9
🇧🇷 10h00 – CNI: Sondagem Industrial de agosto
🇺🇸 15h00 – EUA: Tesouro divulga fluxo de capital para EUA em julho

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Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,06%, aos 145.593 pontos, renovando máxima histórica de fechamento pelo terceiro dia seguido. O volume financeiro somou R$20,9 bilhões.

Dólar:

O dólar fechou em alta de 0,06%, aos R$ 5,3019.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,18%, aos 3.563,31 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)