Bom dia ADVFN – Trump sinaliza encontro com o governo brasileiro, Yduqs: MEC autoriza graduação em Medicina e mais

Esse é o Bom dia ADVFN,  24 de setembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam no campo positivo. Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que o baixo desemprego e a inflação elevada deixam o banco central sem “caminho livre de riscos”. Embora tenha mantido aberta a possibilidade de novos cortes de juros ainda neste ano. A atenção volta para a divulgação do PIB e do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos, que sairão nos próximos dias.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operavam no azul. No after-market, as ações da Micron Technology subiram após seus resultados superarem as expectativas de Wall Street. A companhia é vista por investidores como um termômetro relevante para o mercado de inteligência artificial. O Alibaba saltou 9% em Hong Kong, com planos de aumentar os gastos com IA além da meta inicial de US$ 50 bilhões.

O foco do mercado agora se volta para a divulgação da inflação PCE, indicador preferido do Fed, na sexta-feira. Após os comentários de Powell, os investidores estão ansiosos por garantias de que a inflação não está ameaçando as altas expectativas de mais dois cortes de juros este ano.

Na Europa,  as bolsas operam em baixa, um dia após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, avaliar que os preços de ações estão “altamente valorizados”, mas empresas de defesa se destacam positivamente, reagindo a comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra na Ucrânia. O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,33%, a 553,13 pontos. Apenas o subíndice do setor bancário tinha baixa de 0,6%. Ações de defesa europeias sobem com força após Trump dizer ontem que a Ucrânia poderá recuperar seus territórios da Rússia, em uma significativa mudança de postura em relação à guerra que se estende há mais de três anos e meio. A sueca Saab e as alemãs Renk e Hensoldt exibiam ganhos de cerca de 5%.

O índice Ifo de sentimento empresarial da Alemanha decepcionou ao sofrer uma inesperada queda em setembro, a 87,7 pontos, levando o euro a ampliar perdas em relação ao dólar.

Na Ásia,  os mercados fecharam sem direção única, após Wall Street cair ontem em reação a uma fala do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que os preços das ações estão “altamente valorizados”.

Na volta de um feriado no Japão, o índice Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, ao novo patamar recorde de 45.630,31 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,40% em Seul, a 3.472,14 pontos, o Hang Seng avançou 1,37% em Hong Kong, a 26.518,65 pontos, e o Taiex recuou 0,19% em Taiwan, a 26.196,73 pontos.

Na China continental, o dia foi de ganhos, de 0,83% do Xangai Composto, a 3.853,64 pontos, e de 1,56% do Shenzhen Composto, a 2.505,51 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, depois de três sessões positivas. O S&P/ASX 200 registrou queda de 0,92% em Sydney, a 8.764,50 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 63,44   (+0,05%).

O Brent  é negociado a US$ 67,69  (+0,09%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 112.594,77  (+0,80%).

Ouro:

Negociado a US$ 3.762,43  a onça-troy (+0,01%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, estáveis, a 803,50 iuanes (US$ 112,98).

Brasil:

Impostos: O relator da medida provisória que busca substituir a arrecadação do IOF, vai propor um aumento da alíquota de tributação das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e do Imobiliário (LCIs), passando de 5% para 7,5%.

Segundo interlocutores, a ideia é manter a isenção do Imposto de Renda para outros instrumentos de mercado, como debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs). O parecer também deve preservar a proposta do governo que estabelece uma alíquota fixa de 17,5% de IR para os demais investimentos.

Outro ponto que será mantido é a mudança na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que passará a ter duas faixas: 15% e 20%. A alíquota de 9%, hoje aplicada a algumas empresas, deixará de existir — o que levará companhias atualmente enquadradas nesse patamar a migrarem para 15%.

Imposto de Renda: A Câmara dos Deputados marcou para a próxima quarta-feira, 1º de outubro, a votação em plenário da proposta que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. O cronograma foi definido na terça-feira (23) em reunião entre líderes partidários e deverá ser um dos pontos centrais da agenda econômica no Legislativo.

Economia:.

✔️ EUA-Brasil: A movimentação do mercado doméstico deve continuar repercutindo o movimento inesperado de aproximação política entre Estados Unidos e Brasil, após Donald Trump ter sinalizado a possibilidade de um encontro na próxima semana com presidente Lula.

✔️ Bancos:  A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou um novo regulamento que obriga seus membros a informarem previamente os clientes antes de descontarem um valor em débito automático interbancário. A medida busca combater o crescente número de reclamações sobre descontos não autorizados.

✔️ Camex:  A 229ª reunião ordinária do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, aprovou na terça-feira (23) a redução tarifária de importação para 15 produtos não produzidos pelo Brasil. De acordo com o comitê, os produtos são cruciais para diversas cadeias produtivas no país, e contribuem para a competitividade da indústria nacional.

✔️ Educação: EAD supera presencial pela primeira vez na graduação no Brasil. Ensino a distância ultrapassou modalidade presencial nas graduações pela primeira vez na história. Mudança reflete transformação definitiva na educação superior pós-pandemia.

✔️ A Yduqs divulgou que a Secretaria de Regulação e Supervisão de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) autorizou o curso superior de graduação em Medicina, com 60 vagas totais anuais, a serem ofertadas pela Faculdade de Medicina Unifametro (Fametro), localizada em Fortaleza.

✔️ Fiscal: Convencer a sociedade brasileira da necessidade de um ajuste fiscal depois das eleições de 2026 será um dos maiores desafios do próximo governo, independentemente de quem vença o pleito. A avaliação é de Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs, que enxerga no atual ciclo de crescimento, sustentado por forte expansão de gastos, um cenário que pode dificultar a aceitação de medidas impopulares. O problema fiscal do país não é novo, mas se agravou nos últimos anos, limitando cada vez mais o espaço de manobra do governo. Ramos observa que, em vez de aproveitar os anos de crescimento e arrecadação elevada para gerar superávits, a administração dobrou a aposta nos estímulos, aumentando a carga tributária sem melhorar a qualidade do resultado fiscal. Para ele, o Brasil já gastou “munição” subindo impostos sem resolver o desequilíbrio estrutural.

Agenda Econômica:

🇩🇪 05h00 – Alemanha/Ifo: índice de sentimento das empresas de setembro
🇧🇷 08h00 – FGV: Sondagem do consumidor de setembro
🇺🇸 11h00 – EUA/NAR: Vendas novas moradias de agosto
🇺🇸 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 19/9
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇯🇵 20h50 – Japão: BoJ publica ata da penúltima reunião de política monetária

Eventos
🇺🇸 17h10 – EUA: Mary Daly (Fed/São Francisco) faz discurso

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Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,91%, aos 146.424 pontos, renovando máxima recorde intradiária. O volume negociado do índice somou R$15,1 bilhões.

Dólar:

O dólar fechou em queda de 1,11%, aos R$5,2787, alcançando a menor cotação de encerramento desde 6 de junho do ano passado, quando atingiu R$5,2493.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,14%, aos 3.563,34 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)